Um dia me perguntaram “qual o sentido da vida ”.
Eu respondi: duas coisas deixam de existir com a morte a vida e a liberdade.
A segunda é a sua resposta.
“Quero ser o mundo, apaixonar me todos os dias, ser de ninguém, mas ser totalmente meu, e sentir cada pedaço de alguém como se fosse todo eu”
E não há nada mais lindo que aquele barulho de sono.
A respiração lenta que se ergue em harmonia homenageando cada parte de se estar vivo
Passei muito tempo achando que as coisas tinham sentido ou motivo pra acontecer, até que me dei conta que a noção de justiça é criação humana.
Na natureza não existe isso, você tanto pode ser o passarinho que cai da árvore como aquele que aprende a voar.
Um dia a gente cansa de fazer ameaças.
Entrega os pontos.Faz e pronto.
Aí tudo muda, a indiferença entra em cena e o amor segue seu rumo.
No meio da noite essa confusão de pensamentos se aglomera.
Desejos reprimidos, verdades contestadas, pureza do passado, vontades de um futuro.
O sono é a porta, a porta por onde o peso da vida não entra.
A chance do eu, onde não se é nada.