PELO OLHO D’ÁGUA, fotografo a chuva de estrelas, escuto em silêncio o cio do vento, música volátil de pássaros e peixes.
Viro outra página Reconheço me noutras palavras.
Asas de sonhos esquecidos, cinzas de ossos dos meus mortos: Oceânica Busca, messiânica Dor.
Canto o Amor, enquanto encanto estrelas no chão de flores.
Efêmero fragmento de luz deste turbulento tempo.
Ofereci a mão.
Devolveram a cruz.
Andarilho da estação flor estrela decodifico mantras, mandalas, identifico eneagramas.
Reflito o livro da Vida que não li: VOCÊ! (Escritor/jornalista Eugenio Santana)