Tem dias que parecem se resolver apenas com um novo amanhecer.
Ficamos vagando perdidos, como numa floresta, esperando sermos encontrados.
Resultado das rupturas em nossas almas, pedindo que curemos as feridas feitas por algo ou alguém.
Gosto dessa relação de viagem com a vida.
Acho que, se acreditamos que elas se parecem, a aproveitamos melhor, pois durante uma aventura é que aprendemos a valorizar as chances à nossa frente.
Descobrimos que sumir por um tempo não significa fugir e sim nos avistar de longe, ver o erro para abandoná lo e assim nos encontrar novamente.
Não, não adianta ter pressa.
Querer tanto correr para alcançar algo que ainda não está na hora certa, é que nem correr numa esteira: não saímos do lugar.
Quando estamos pra ganhar alguma coisa, ao mesmo tempo, estamos a perder outra.
Uma decisão errada, podemos perder as duas.
Mas às vezes, esse pode ter sido o resultado da decisão certa.
Temos que deixar viajar ao nosso lado aqueles que gostamos.
E é preciso manter o pé sempre firme na estrada.
Alguns tropeços são inevitáveis, mas essas breves frustrações serão aspectos positivos e nos tornarão num melhor viajante no decorrer do caminho.
Acredito que as coisas boas que acontecem em nossas vidas surgem sem menos esperarmos.
Podemos planejar, mas as melhores oportunidades nos pegam de surpresa.