Esse é o meu mundo, me mostrando que existem sonhos longe daqui.
E veja bem, tudo que eu passei foi um ontem, um passado, um dia que pode até não ter chego ao seu fim, mas que me abriu os olhos.
Humanos indecisos.
Seres sarcásticos que vão e voltam achando que somos os mesmos, procurando em quantos cacos ainda nos cortamos.
Mas eu te digo, não somos.
Queremos coisas melhores, dias melhores, amores melhores.
Sofremos como um enjoo devido à orientação do juízo.
E que juízo, pensamentos nostálgicos, solidão, noites sem dormir, pessoas que não se tocam sobre o quanto eram importantes em nossas vidas e que agora, não passam de um fundo de gaveta.
Quero demolir as rejeições, anestesiar o tempo, ver com quantas mágoas se cria um caminho de decepção.
É uma vontade de se jogar no vento e ver se esse vazio vai embora.
Mas não é eu, é alguém, e acho bom saber voar.
Era um ciúme, um pequeno egoísmo, um medo bobo de te perder que se transformou em indiferença.
É árduo refazer pontes, é cansativo.
Percebemos que não é amor quando isso não esquenta mais o peito, mas queima num sentimento de querer abandonar tudo.
É uma dor, é uma fase chata, é uma vontade de sair do próprio corpo e encarnar algo sem vida.
Não é drama, não é frescura, é realidade, é um pedido de esquecimento.
Pessoas que escolhem umas as outras não merecem confiança, muito menos companhia.
É querer nada mais, é sumir do mapa, é um adeus.
As pessoas só nos procuram quando sabem onde nos encontrar.