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Eleni Mariana de Menezes

Vândalos e delinquentes: os herdeiros de uma política descompromissada com os cidadãos.
Se tentarmos responder de imediato a questão: como nascem os vândalos e delinquentes, de pronto diríamos que eles são unicamente produtos da miséria e da desestruturação familiar.
Mas ao debruçarmos um pouco na análise, constataremos que os determinantes que ela cita não podem ser aceitos como únicos provocadores de tais chagas sociais.
Não fosse verdade, não veríamos filhos da classe média envolvidos em atos de extremo vandalismo ao patrimônio público e depredações generalizadas: públicas e particulares.
Um exemplo recente é o que vem acontecendo em todo o País travestido de manifestações legítimas, e que descambou para as arruaças, pois, na realidade tais atitudes vão além, muito além das aparências dessas causas e expõe o inconformismo com o despreparo e descaso dos governantes.
É muito claro que a violência é decorrente de fatores sociais, mas é um leque tão vasto que teríamos que discorrê los em um trabalho de tese.
O que fica evidente, sejam eles quais forem, é o a omissão do Estado.
Essa omissão beirando a inconstitucionalidade, é tão vergonhosa que por si só já se torna um ato de vandalismo e delinquência.
Daí, o exemplo para os cidadãos ainda em formação, e, quando formados, mal formados estão, por conta de política descompromissada com a educação.
Por que os nossos jovens apadrinhados com a sorte de terem as necessidades primárias e secundárias e até mesmo as terciárias de acordo com a hierarquia de necessidades de Maslow, supridas, não se ajustam para atingirem as quartanárias que são: auto estima, confiança, conquista, respeito ao outros, respeito dos outros
Sabemos que faltam políticas de inclusão social para todos, principalmente para os pobres, que é obrigação do Estado garanti las, e as existentes não se sustentam por si mesmas, ou, seja, têm os seus limites balizados por conveniências político eleitoreiras e apenas acontecem para promoverem cargos e partidos.
Projetos sociais são mal construídos na ante sala das eleições e abortados assim que os criadores se apossam do almejado cargo.
Não há necessidade de repetir aqui a lengalenga pisada e repisada pelos políticos durante as campanhas, um exemplo robusto deste desnível é o lugar que o Brasil ocupa no ranking mundial de competitividade e um dos motivos é a falta de infraestrutura básica, como estradas e portos tão decantados nas falas promissoras dos nossos candidatos.
O que a competitividade de um país tem a ver com a delinquência e o vandalismo
Tudo.
Uma vez que, nação com baixa competitividade, é nação sem atrativos mercadológicos, portanto, será uma nação com pouca esperança para os anseios de uma juventude sedenta de participação na produtividade do país.
Energias desperdiçadas para o bem tendem a ganhar a direção oposta.
No que tange à educação, em 2012, o Brasil ocupou o vergonhoso penúltimo lugar numa lista de 40 países analisados pela Economist Intelligence Unit (EIU), ficando na frente apenas da Indonésia, última colocada no ranking.
O presidente do programa avalia que, entre outras razões da fragilidade educacional, está a falta de uma cultura que apoie o espírito educativo.
Por conta dessa cultura descompromissada com a educação o país tem a terceira maior taxa de abandono escolar entre os 100 países com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Está atrás apenas da Bósnia Herzegovina e das ilhas de São Cristovam e Névis, no Caribe.
Essa evasão gera cidadãos despreparados para exercerem suas respectivas cidadanias como deveria ser de direito.
Suas leituras de mundo são deformadas e aceitam tudo o que os oportunistas lhes vendem como verdade absoluta.
Quando não, se sentem excluídos da ciranda produtiva, então, partem para a destruição de toda ostentação abusiva que a sociedade e o Estado lhes impingem.
Em se tratando da classe média, então, o governo lava totalmente as mãos e os pais se vêem oprimidos entre os leques cada vez mais vastos de produção de conhecimentos específicos e gerais que eles precisam comprar com preços não módicos para que seus filhos se insiram num mercado competitivo e impiedoso.
Aqui, também, pertencer a uma parcela pequena da sociedade chega a ser igualmente doloroso.
O “eu posso ter”, fecha um círculo para poucos que, isolados, sem um Norte definido se vêem acuados e avançam na contramão dos bons costumes.

Mahatma Gandhi
Oh! Grande Alma
Que vicejaste nos prados indianos
Para recenderes pelo mundo todo.
Sementeira de Deus que propagaste
Tão singularmente o exemplo do
Filho Unigênito espalhando o fundamental
Princípio da paz: a não violência, o amor
O grande e infinito amor!
Podias direcionar a tua generosidade unicamente
Para o leproso Shri Parchure
E deixar um mundo vazio das tuas obras.
Por que deixar as gerações futuras “apalermadas”
Com um exemplo vivo de Cristo
Assim como Ele,
Solidário até a morte.
Bravo.
Forte.
Destemido.
Arrojado demais o teu ideal de mundo.
Onde fincar a bandeira da paz que empunhas
Com a coragem de um Guerreiro da Luz
No deserto de um mundo desprovido
De Deus ela não pára, meu camarada.
Não se assenta nos bancos
De um mercado capitalista,
Egoísta
E desumano.
As tuas idéias e virtudes,.
Não param a queda vertiginosa
Da carência que aumenta cada dia mais.
Trazendo em seu bojo filhos desdentados,
Esfarrapados e pedintes.
Ela dilata seu ventre
E dá a luz a centenas de milhões de filhos.
Aumenta se mais e mais a mendicância
E a delinqüência
E o mundo fica cada vez mais órfão de Deus.
Por que, então, semear no deserto
Árido dos corações humanos
Valerá à pena, meu amigo
As balas que atingiram o teu corpo enrugado
E descarnado pelos jejuns,
Não cessarão a desenfreada corrida dos humanos
Às riquezas materiais,
Nem porão fim ao choro dos oprimidos das nações pobres.
Enquanto um número significativo de estadistas,
Líderes políticos e revolucionários do século XX,
Homens que fomentaram guerras
E propiciaram massacres horrendos,
Morreram de causas naturais;
Irás, meu bom e grande pacificador, morrer à bala.
Balas que provocarão feridas profundas.
Que farão o líquido vermelho ensopar toda a roupa
Tecida com as próprias mãos
Trabalhadoras na sua própria humilde roca
Balas que calarão a voz do ativista,
Mas que felizmente não matará o ser sublime
E iluminado que seguia os ensinamentos
De outros seres igualmente repletos de luz:
“Buda” e “Jesus Cristo.”
Disseste um dia:
"Possuo a não violência do corajoso Só a morte dirá.
Se me matarem e eu conseguir ter, uma oração nos lábios pelo meu assassino e o pensamento em Deus, ciente da sua presença viva no santuário do meu coração, então, e só então, poder se á dizer que possuo a não violência do corajoso."
Provaste Grande Alma,
Que possuías mesmo a não violência.
Quando tombastes, entre gemidos, disseste:
He, Rama! (Oh, meu Deus).
Esteja com ele Grande Alma,
Muito mais por mérito do que por misericórdia.