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Edgard Abbehusen

Tem gente que subestima o amor.
Acha que pode ir e seguir deixando o para trás.
Que o tempo fará o seu papel e cumprirá a sentença do fim.
Que termina e não volta, mesmo com o coração pedindo pra voltar.
Que prefere morrer de saudade, a morrer de amor.
Só que o orgulho e a vontade não ocupam o mesmo lugar.
Um só vence a batalha interna no coração da gente.
Beijam se outras bocas.
Viajam pelo mundo ou através dos sonhos.
Aumenta a intensidade do som e quantidade da bebida na balada.
Mas a gente sempre se esbarra com a lembrança do que tem que ser da gente, né
E a cada tombo de realidade que a gente toma, um gole de esperança desce pela nossa garganta quando concluímos que esquecer não será tão fácil como imaginávamos que fosse.
É que não há dinheiro no mundo que suborne um coração para ele esquecer uma história.
O amor não se vende.
Não se entrega a felicidade momentânea que sentimos ao acreditar que estamos prontos para seguir.
O amor luta pela nossa felicidade, apenas isso.
Não existe casa na praia.
Lanchas ou bebidas caras.
Melhor balada Esqueça.
O amor não se deixa iludir pelo excesso de coisas que fazemos para despistar os nossos maiores sentimentos.
Por isso a gente larga tudo por ele e vai até os braços onde os nossos abraços conseguem ter paz.
Por isso os antigos diziam que o amor não tem preço.
Por isso ele não vem com etiqueta.
Muito menos encontramos nas vitrines em promoção.
Atravessamos o oceano se for preciso.
Movemos céus e terras pelo amor com ainda mais intensidade do que tínhamos quando queríamos esquecer que o amor existe.
E quando mais uma batalha é vencida, a torcida vibra.
Porque não é o casal que vence, sabe É o amor que fez mais um gol no jogo da vida! E a gente consegue acreditar na sua força com mais coragem pra viver a nossa própria até então inevitável história de amor.
#OxenteEd

As vezes a gente vai deitar com aquela sensação de que poderíamos ter feito algo mais no dia.
Pela manhã, poderíamos ter tomando um café especial e, ao sair de casa, ter dito as pessoas que convivem conosco que a amamos.
No trabalho, usaríamos a arma do sorriso no rosto para afastar aquela pessoa que, com sua energia carregada de inveja, vinha nos desestabilizar.
E seriamos agradáveis com ela, a deixando sem espaço para fazer ou pensar o mal.
Almoçaríamos coisas saudáveis, mesclando um prato colorido e saboroso, como dizem por aí.
Ao terminar, ligaríamos pra alguém que a gente goste muito e não falamos há muito tempo.
Ficaríamos de prosa, rindo ao saber das novidades e, ao desligar, teríamos a certeza de que, mesmo longe, temos alguém que podemos contar.
Sempre.
Na volta ao trabalho, quem sabe, compraríamos um sorvete para aquela pessoa que trabalha ao nosso lado e que nem imagina que pensamos nela com carinho quando estamos de férias, atestado ou, simplesmente, num final de semana de folga.
Quando voltássemos pra casa, também levaríamos algo simples, mas significativo, para quem nos espera.
Quantas vezes alguém nos esperou em casa, de coração aberto, e a única coisa que conseguimos dizer é que o dia foi cansativo e terrível Seria uma surpresa pra essa pessoa receber uma rosa, um chocolate ou, apenas, a alegria de estar em casa – de chegar em casa – bem, em segurança e com saúde.
Ligaríamos o som no volume máximo que nos fosse permitido e dançaríamos.
Ao deitar, talvez ainda teríamos a sensação de ter feito algo mais.
Porém, estaríamos satisfeitos por termos feito da melhor forma o que estava ao alcance da nossa vida simples e faríamos uma oração pra agradecer.
Porque, muitas vezes, o que falta na vida da gente é só gratidão.