Ai! A ALEGRIA! Essa Viajante
Que num segundo é brega, e noutro diamante.
Essa que se transforma pla rua, tão desnuda e quente,
De imunda a pura, na sua corrida constante.
Sorri meu amigo que já é tarde!
Amanhã é outra voz que chama,
Não chores meu príncipe alado,
Olha as nuvens e larga o drama.
Seria fácil gritar ao vento,
Que te amo eternamente,
Dissolviam se as palavras,
Que entre gentes, são espadas,
Usadas sem sentimento.
Muitas vezes pinto e escrevo mulheres,
Para lá do corpo, vejo a mulher como deusa,
Abençoado quem lhe guardará a pureza.