Dmartins

Quando teu coração me chama,
Me clama,
Por entre o vento te ouço.
Me movo
Em direção a ti.
A ti
Que de tanta distância
Já morreste mil vezes por dentro,
E por tanto desejo
Já retornaste a vida mil e uma vez.

Pais, Se bons caminhos mostrar a teus filhos bons caminhos certamente ele seguira o que não adianta e não fazer nada por eles e de pois culpar o mundo pela sua falta de capacidade.

Pensei que tu erras flor quando te conheci delicada como algo que nunca avia visto ali.
Os meses se passaram por muitos momentos vivi, mas só no final vi que AL invés de flores avia somente espinhos ali senti cada um a me machucar cada qual com a tua frieza pois a onde foi para tal delicadeza tal amor
Só vi dor ao meu redor e percebi que de mim você não tinha nem pena nem dó, mas eu vi em seu rosto o simples prazer de fazer alguém de carne e osso sofrer.

Eu te odeio!
Odeio tua doçura escondida pelos teus óculos escuros
Odeio teu sorriso aberto pra me receber
Odeio tua cara severa e tua inquietude
Odeio teu abraço casa, teu peito acalorado, teu semblante vivo.
Odeio!
Odeio tanto que já não te esqueço
Odeio tanto que até me inquieto
Afirmo, no entanto, que o sentimento que aqui declamo não seja raiz, não seja verdadeiro
E sendo controverso,
Em cada verso e canto
desse poema todo
o que era ódio puro,
Na verdade
É puro Amor.