A página
Aquela página com vida
Foge do casulo das minhas mãos
Como se quisesse fugir da minha escuridão
Envolve se na brisa marítima nos ventos contraditórios cheios de areia quente
Voa para longe e pousa num tenro aterrar
Sobre a água salgada deste nosso mar
Mar cheio de vida,mar cheio de morte onde muitos portugueses navegaram com sorte
A minha página está perdida naquele mar de histórias e glórias
O mar debota as minhas palavras a minha página perde a vivacidade que tinha outrora
As minhas palavras diluem se
Como se nunca tivessem sido escritas inscritas na página que foi engolida e levada sem ninguém me avisar.