DIESSYKA MONTEIRO

A Despedida
Diante dos meus olhos vi
A tristeza chegar.
Em silencio minha alegria esvanecer.
Senti os olhos flamejar de dor
A alma esvair sem cor
Sem ânimo, sem força,
Mas tu foste.
Culpa ninguém tinha
Foi o passado predestinado que roubou o que eu mais queria.
Por instantes relutei, chorei, sofri, orei.
Busquei perdão daquele que tem a vida.
E me perdoou.
Então senti a sua doce consolação
Não me desamparou,
Porque me amou
Firmou me no fundamento do perdão.

A felicidade que me abraça é a mesma que me devora de tristeza.

Vasculhei o mundo, e não achei sintonia
Dentre tantas mascaras e disfarces,
Encontrei o nome do meu riso.

Já dormi sorrindo com a lembrança da tua voz,
Mas já acordei em prantos pela ausência dela.

Quantas vezes te esqueci, meu amor.
Quantas vezes recusei amar te.
Tolices tolices vãs de esquecer te.
Pois não se apaga da vida, o que só a morte separa.

Não preciso de muitas palavras
Declaro te meu amor naquele abraço recheado
de sorrisos, brilho e beijos.

Mas se de repente decidir ficar,
E sentires que a mim foi destinado
que meu abraço alimenta teus dias,
se todas as noites desejares minh`alma,
meu amor, mostrarei toda a doçura de ser amado.
Serás os versos das minhas poesias,
então eu serei as notas da sua melodia..
Enquanto viveres nada acabaria
Pois tudo te daria.