Para muitos a vida é apenas uma passagem afim de um melhoramento espiritual, para outros ela não é nada mais que uma simples passagem por este plano que não nos pertence, e ainda há os que acreditam que nossa existência não passa de nossa existência, onde tudo começa aqui e deste mesmo modo aqui termina.
Mas observem que, mesmo sendo pensamentos tão antagônicos temos por intermédio um fator comum, que nos leva a resultantes incoerente e incomuns, chamaremos então este fator de "sentido da vida".
Para Tolstoi 1882, a imortalidade é a representação do real sentido da vida, crendo então que, se somente se, pode se alcançar o "sentido da vida" aquele no qual crê e segue as leis de Deus, pelo simples fato deste Deus nos proporcionar a eternidade, não carnal mas sim psíquica.
"E é assim que este Deus dá sentido à vida: Ele criou nos com uma alma imortal, e deste modo não seremos reduzidos à morte e ao nada; do mesmo modo Deus irá recompensar nos ou castigar nos em função do modo como vivemos a vida, e assim o que fazemos ganha permanência, marcando para sempre a nossa existência após a morte)."
Logo, a vida faz sentido se, e só se, Deus existe.
Já para Kurt Baier, ao contrário de Tolstoi, é ofensivo para o ser humano ser postulado como meramente um meio para os fins de Deus, e não um fim em si, Baier afirma que, "qualquer finalidade única ou propósito que nos tenha sido atribuído por Deus é degradante porque nos trata como objetos ou artefatos e não como pessoas que realizam os seus próprios propósitos)."
Logo, só se Deus não existir é que a vida pode ter sentido.
Para Susan Wolf Uma vida tem sentido quando é uma entrega ativa a projetos de valor.
Essa entrega ativa a projetos de valor não está dependente da existência ou da inexistência de Deus.
Logo, a vida pode ter sentido quer Deus exista quer não.
Observamos então que estes três renomados filósofos postulam seus pensamentos e procuram de forma racional dar sentido a esse fator comum, mas percebam então, que o real e verdadeiro sentido da vida está aí, no desenvolvimento da busca por si só, creio que o sentido no qual tanto buscamos está além de nós, mas a busca por si já é o caminho de se alcançar o além.
Ao longo dos séculos o homem vem procurando respostas a varias das indagações que lhe são feitas, e são estes questionamentos que nos trazem a clara visão deste fator.
Chegamos a conclusão de que o sentido da vida esta nesta constante busca de si, pois só por meio dela justificamos o desenvolvimento psíquico humano.
A busca pelo sentido da vida é o sentido no qual nunca deve se alcançar.
Pois o homem depende dela para evoluir, a constante busca por algo nos leva a evolução, e o passado nos prova isso.
Platão já pregava estes ideais de questionamento, venho eu então para completa lo e formular uma nova teoria do sentido da vida dizendo logo, que o sentido da vida é a constante busca pelo seu seu próprio sentido.