"É difícil falar de vida quando se está morto por dentro.
Insensível, indiferente.
Sobreviver e viver são coisas absolutamente diferentes.
Não sou insensível à ideia de que o homem deve buscar algum tipo de fé, basicamente, sou a favor de qualquer coisa que faça você dormir à noite.
Mas insensível que eu não posso sentir você aqui.
Me tornei tão cansada, que não tenho forças pra lutar contra esses fortes pensamentos que me atormentam.
Muito mais ciente, que ilusão nenhuma é capaz de ter domínio sobre mim.
Eu estou me tornando isso, e isso é triste, deprimente e amargo.
Me sinto com um burro empacado, quando nos desfizemos você ficou com o meu melhor.
E quero de volta e quero agora, não posso mais não sentir, eu quero, eu preciso.
O meu sonho que tanto sonhava se tornou real e o que em mim, resultou Nada, sem um sorriso, nem uma pitada de felicidade, apenas a sensação de obrigação comigo mesma comprida.
Entende, o que gerou em mim, aquilo que um dia foi Mas tudo bem, hoje com tantos ardores, tenho total controle sobre mim, até o que devo ou não sentir.
Você é como a notícia da morte de alguém que vi ontem, saudável, vivo, e sem ninguém esperar morreu.
Não entendo direito, as vezes nem acredito, mas aceito muito feliz Você que já foi minha vida, você que ontem estava vivo, você agora Morreu, já que assim escolhemos."