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Daniela Fernandes

Ah como aquele dia foi incrível, foi tudo tão mágico confesso estar bem nervosa dias antes, noite interior e algumas horas atrás mas foi somente chegar no teatro e tudo me tranquilizar.
Um dia antes seria o último ensaio da nossa coreografia e todos já se encontravam ansiosos foi muito especial, a minha noite foi longa uma das maiores já vividas mas confesso estar adorando aquele friozinho na barriga, nunca me esquecerei de todas as sensações vividas, são sensações em que o mundo lá fora não nos proporciona.
E enfim o tão esperado, planejado dia, chegamos no Sesi (local aonde fazíamos teatro, e seria apresentada a peça) chegando lá estava muito nervosa pois me passavam muitas coisas pela cabeça, ao encontro do grupo meus amigos e amigas me tranquilizava um pouco mais, e logo fomos para os camarins os meninos de um lado e as meninas do outro, tínhamos um figurino certo e cabelo também a maioria das meninas iriam fazer tranças embutidas então já fomos rapidamente para o camarim fazer cabelo, maquiagens e nos trocar para que ainda dessem para passar mais alguns ensaios em gerais e enquanto um se arrumava outro rapidamente ensaiava e passava texto.
Confesso estar encantada com tudo aquilo pois nunca tinha passado por uma experiência como está, e pra mim era tudo tão novo, minhas amigas que já haviam feitos outras peças me deram algumas instruções de tempo, e de como se dividir pois também é um tanto quanto corrido.
Foi bem legal e prazeroso estar ali, fizemos até um mini piquenique, sabe a comida não desce muito hahaha ou melhor as ‘’bolachas, e salgadinhos’’ pois é muita ansiedade pra se pensar e dirigir comida, isto foi por volta das 18 horas, ah para constar cheguei as 13:30, e nossa peça seria apresentada as 20:00.
Uma dica pra você que vai apresentar sua primeira peça como eu, procure não ficar sabendo da hora, como fiz eu hahaha.
Quando nossos ensaios acabaram as 19h30 e voltaríamos ao camarim para acertar os últimos detalhes me bateu um nervosismo, pois é a hora que cada um ia pra um canto ‘’orar, meditar, pensar’’ e eu fiquei um pouco aflita rapidamente pedi para Deus que tudo desse certo, e nos protegesse.
Mas ai vem a melhor parte, todos nós nos reunimos em volta do palco e oramos ‘’rezamos’’ O pai nosso, santo anjo do senhor, e oração de Maria, fizemos três orações e também nosso querido professor e diretor Milton nos desejando merda aquilo me arrepiou e foi tão maravilhoso e foi a partir daquele momento que tenho está certeza no meu coração que quero fazer teatro pelo resto de minhas vidas.
O palco, ah está sensação foi simplesmente inefável, todos estariam na primeira cena e acho que isso fez toda diferença também é aquela frase e ditado ‘’A união faz a força’’e todos nós juntos, pessoas tão incríveis que sou grata tanto por estar com elas, pelo apoio que ambos davam, pela ajudinhas e pelos também ‘’Miga me ouve falar, assim ta bom ’’ prosseguindo Me passou uma energia e uma coragem muito mais que já havia possuído.
E na última cena, os aplausos eu só queria chorar mas guardei a emoção, me senti aliviada por tudo ter ocorrido como queríamos ou até mesmo melhor.
Fiz este texto de minha primeira experiência em palco, pois quando seria a estréia de minha primeira peça era o que mais procurava, então dedico a vocês atores e atrizes que estão começando agora para se inspirarem e também os digo NÃO DESISTAM NUNCA, se este for o sonho de vocês persistam, eu já pensei em desistir e não apresentar e dou graças a Deus por não ter escolhido este caminho, e sim ter enfrentado tudo isso e hoje sou grata por tudo.
As vezes é preciso enfrentar certas coisas com fé, garra e coragem acreditem vocês não se arrependeram pois alias tudo tem sua primeira vez e já dizia Robert Willian: ''Ás vezes é preciso saber enfrentar uma tempestade com a mesma alegria de um dia ensolarado.''
Aproveito para agradecer todos que estiveram comigo, ao meu grupo que são eternos amigos, a meu professor e diretor Milton Cardoso dizer o quanto sou grata a ele por ter me ensinado tantas coisas e nos proporcionado tanta delas.
A todo o elenco que se não fosse cada um não teríamos este enorme espetáculo!
Daniela Fernandes Vieira, 16 anos, Teatro Sesi Itapetininga.
Sigam seus sonhos, e nunca desistam deles!

Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, se isola do mundo.
Prefere falar pouco, sair menos.
E isso inclui se afastar das pessoas.
Não por se sentir cansado ou enjoado delas.
Apenas, pra ter um tempo exclusivo só seu, pra pensar sozinha.
Pra sentir paz.
Nas mais extremas das situações, emerge aquela vontade de desaparecer.
Pegar o primeiro trem e ir pra qualquer lugar; sem deixar bilhete, aviso e telefone.
Fazer isso, talvez, só pra que sintam a sua falta.
Mesmo sem nunca saber, ao certo, o que foi sentido com sua partida.
Essa é a vantagem de não ser muito apegado à coisas ou pessoas.
Poder pensar nisso, na possibilidade de um dia realmente acontecer.
E ser desepegado não significa que você não ame ou não nunca tenha amado de verdade, mas que você não vive em função de coisas materiais e imateriais, apenas.
Entendam isso.
Se um dia eu sumir do mapa, mudar de estado, conhecer finalmente a pessoa certa, casar e porventura não te enviar um convite, não se sinta desamado.
Os sentimentos diferem de acordo com o tempo, espaço e pessoa.
Mas são apenas diferentes! Nada tem a ver com oscilar entre o muito e o pouco.
Mas é claro, não quero ser hipócrita, sempre há os "preferidos".
Mas isso não é o que venho dizer hoje.
O ponto que quero chegar é, nem sempre a gente esta disposto a dividir idéias, experiências e problemas.
E sobre isso, a única coisa que se pode fazer é respeitar.
Respeitar meus limites, minhas escolhas e meu silêncio.
Mesmo que pra você seja tolice e ache que uma conversar seja o melhor pra mim.
Lembre se que, por mais que você tenha boas intenções, ninguém exceto eu mesma, sabe o que é melhor pra mim.
Aceito seus conselhos, mas a decisão final, cabe a mim tomar.
Então, deixe me desviar desse mundo só por um tempinho.
Prometo voltar quando sentir que preciso, verdadeiramente, de alguém, além de mim, por perto.