Vem ser feliz comigo e desembaça esse óculos.
Bate na minha porta e enxerga o meu rosto, as minhas rugas (ainda) finas, as entradas sendo cavadas no cabelo e alguns fios brancos aparecendo, bate na porta e não me pede açúcar, me pede pra dividir um sonho bom e uma vida doce contigo.
Eu controlo naturalmente pra não deixar a gente com diabetes.
E jura, mas só se quiser, se sentir de verdade, que vai me amar até amanhã de manhã quando acordar desse sonho bom.
Ri da minha cara de sonho e dessa vez me abraça, me abraça como eu sempre quis abraçar alguém numa tentativa otimista de encontrar você, que eu ainda não encontrei.