Nas trilhas da lua percorre se o caminho do sol.
É exatamente no período do crepúsculo que os dois solitários podem aproximar se um do outro por um breve momento, é quase um encontro; um toque.
Talvez com um só sentimento, a saudade e a certeza fria da noite que vem e do dia que parte.
Não há acalento que o vento possa proporcionar que desperte a lucidez dos dois seres, que em raros momentos buscam intimidade após tanto sofrimento A dor da ruptura, sim, pois o sol e a lua demasiadamente sem rumo, rumam para um novo destino, cada um para seu lado; desperdício, pois na cumplicidade de seus momentos, a brisa suave avisa sua chegada, deixando o céu azulado, enquanto o astro sol despede se do tempo com seus raios alaranjados esbanjando saudade sem poder usufruir da companhia da amada, pois está condenado para o resto de seus dias, viverem poucos momentos, escondendo se dos olhares e dividindo entre si, a dor da saudade.
Tamanha dor da lua que sofre, por nunca encontrar seu sol e seguirem juntos para casa depois de um dia que termina.