Os estereótipos dos novos políticos que parecem garotos propaganda de bens de consumo e não de ideais, as imagens idealizadas e criadas pelos meios não são a de homens de ideologias formadas por partidos, mas a da pesquisa e a do Ibope realizada pelas mídias.
Os donos dos negócios de comunicação atualmente elegem
políticos, são eles que fazem alterações nos sistemas políticos.
Em toda parte
do mundo eles colocam e tiram representantes políticos.
Devemos analisar o quanto a sociedade se apresenta como meio de sedução para os meios de comunicação e, por outro lado, o quanto os meios de comunicação também são sedutores, por serem objetos de poder de informação e de domínio público.
Robôs e máquinas não são cidadãos mesmo sendo fabricados
por multinacionais: a cidadania é algo precioso que só seres humanos podem
exercer
As noções de cidadania e de ser humano ficam confusas com a influência dessas novas tecnologias de comunicação, pois há uma vontade de que a máquina exerça a cidadania e de que o robô seja cidadão, coisas que,
politicamente, são impossíveis de acontecer.
A linguagem imperialista dos meios para se exercer esta cidadania virtual pode esfumaçar a própria questão da democracia, como já
vimos em capitulo anterior sobre o sindicato virtual, que por exemplo, não mobilizaria massa nenhuma.
A cidadania vai sendo sufocada e colocada em software, e já há duas categorias de seres humanos: os digitais e tecnológicos e os que não se preocupam tanto com a nova
realidade, boa ou ruim.
Os meios de comunicação, por sua vez, interferem em todos os
âmbitos da vida pública, familiar e das comunidades, interligando as partes
um todo desconhecido