Coringa

Riram da minha ida, vão chorar com a minha volta.

Destruindo tudo que toca.
Talvez seja assim que o mal funcione.

Não sou mau.
Tenho apenas um desvio de caráter, que prejudica as outras pessoas.
Bem todo mundo tem um defeito não O meu é esse, e se eu fosse você, tomaria muito cuidado.

Quando o mundo acabar, essas tais pessoas civilizadas vão comer umas às outras.

Já passou pela sua cabeça que esses amigos imaginários são coisas da sua cabeça
E já passou pela sua cabeça, Doutor, que somos somente coisas da imaginação deles

Já estive morto uma vez.
É muito libertador.
Deviam pensar nisto como numa terapia.

A honra e a moral deles são uma piada de mau gosto.

Basta um dia ruim para reduzir o mais são dos homens a um lunático.

Não fale como um deles.
Você não é! Mesmo que quisesse ser.
Para eles, você é só um louco, que nem eu! Eles precisam de você agora, mas quando não precisarem mais, vão te jogar fora que nem um leproso! Entenda a moral deles, o código, é uma piada ruim.

Os criminosos nesta cidade costumavam acreditar em coisas.
Honra.
Respeito.
Agora olhe para si mesmo! Em que você acredita No que você acredita!
O Coringa: Acredito que tudo que não nos mata simplesmente nos torna mais estranhos.

As memórias são traiçoeiras! Num momento você está perdido num carnaval de prazeres com o aroma da infância, os neons da puberdade.
No outro, elas te levam a lugares onde a escuridão e o frio trazem
à tona as coisas que você queria esquecer.

Eu não quero te matar.
Você me completa.

E se eu tiver que morrer que seja sorrindo.

Eu acredito que aquilo que não nos mata nos torna mais estranhos.

Você tem todas essas regras e acha que elas vão te salvar.