A filosofia do contente,é uma armadilha de consumo.
A existência tem amplitude, que inclue : medos, perdas, dores.
O diálogo que leva ao amor dá a cada um a vontade de se arriscar, não surge da sedução e do charme, mas da coragem de se apresentar por nossas falhas, feridas e perdas.
Angústia é descobrir que somos pedaços de carne largados num planeta perdido e menor, e que tudo isso não faz sentido algum.
Podemos ter visões e convicções diferentes mas as diferenças tornam as discussões mais proveitosas.
Devemos aproveitar as discordâncias.
O intento do debate é articular a complexidade dos fatos e das escolhas possíveis.
O amor e a paixão não nos fazem necessariamente felizes, mas são uma festa e uma alegria porque deles podemos esperar ao menos isto: que eles nos tornem um pouco outros, que eles nos mudem.
O diálogo que leva ao amor, que dá a cada um a vontade de se arriscar, não surge da sedução e do charme, mas da coragem de nos apresentarmos por nossas falhas, feridas e perdas.
A aventura não depende apenas do encontro com o inusitado, ela é, antes de mais nada, uma disposição do espírito.