Ai que saudade das salas de bate papo que não abrigavam tantas distâncias, nossa extenção dos porquês em criação, te duol retirando sem penas uma letra, pelos laranjas em ceras.
A tristeza quando fica rasa te vejo em movimento, e a saudade nunca em mim encalha, dando caminhos pra ti encontrar, e tantos falhos querendo imendar, minha vontade pra contigo é estar.
Que minha saudade não seja prisão pra vossa liberdade, mesmo se quiseres milhares, feliz sejas em sua varonil vontade.
A graça é uma saudade constante, uma vontade de abraçar anelante, uma certeza concreta de ( ) existência, que antecede o eterno presente dual.
O preconceito é uma corda que não serve, e, a saudade, foi gancho pra repressões de vontades, retirando do peito, o afeto, e, a lealdade, pra distribuir em outras faces, provocando antigas desigualdades.
Pelo benefício das saudades, nos livramos das penas que sofriam, pra olhar com carinho, os acordes de nossa responsabilidade, em alegrias ressurgindo.
Saudade é sentimento guardado no peito, uma jóia do aconchego de quem conhece, presente do tempo de quem também esquece, lembranças.