O amor Sabemos de ciência tão certa (esse instinto) que vai morrer, que levamos a vida inteira a polir a pedra da sua memória.
As verdades são amargas e bebem se gota a gota.
Mas a mentira, que nos lisonjeia como se fôssemos o sal da terra, engolimo la às golfadas.
A perfeição, para a mulher, reside no nascimento: de si própria ou de outro ser de si.
Para o homem a perfeição reside na morte.
Nem todos os que se refugiam na nulidade ou na solidão o fazem por cansaço e desistência das provas do mundo.
Há também quem se afaste para evitar a baba e o louvor dos cretinos.
Não são propriamente os homens que me horrorizam mas as suas obras, as suas máscaras.
Salvam se Buda, Basho, Bach e poucos mais.