Frases.Tube

Carolline Vieira

E aquilo ali acabou se tornando muito mais do que um capricho bobo, desses que nós mulheres cismamos de ter.
Virou um desafio.
E que desafio! Eu estava desafiando você e a mim mesma.
Ambos ao mesmo tempo.
Me acho corajosa.
Minha mãe sempre me disse isso e nunca dei ouvidos.
Sempre fui muito teimosa.
Cheguei a conclusão de que ela estava certa.
É preciso coragem pra tentar algo novo e diferente, me smo depois de ter quebrado a cara inúmeras vezes, e com tantos motivos pra desconfiar de Deus e o mundo.
É difícil se entregar e se dedicar a alguma coisa sabendo que os erros podem ser repetidos, podendo doer tanto ou mais que os antigos.
Mas acho que meu ponto forte é minha insistência.
Teimosia tem lá suas vantagens.
Dificilmente desisto do que acredito que possa dar certo e possa me fazer bem de alguma forma! Aliás, pra ser bem sincera, eu adoro quebrar a cara.
Adoro me olhar no espelho e falar “bem feito, vê se agora aprende e faz direito”.
Cada besteira que eu faço me serve de aprendizado pra fazer 10 vezes melhor depois.
Coisa mal feita pra mim, só se for barba de homem.
De resto, não me serve.
Não tenho medo de “não”, sou obcecada por ele, pela ideia de conseguir convertê lo pra um “sim”.
As coisas que chegam fácil demais nunca me encheram os olhos.
O que vem fácil, vai mais ainda.
Eu gosto da conquista, gosto de suar, de ter o gostinho do trabalho.
Pessoas fáceis nunca me atraíram, quando resolvo ter alguém, quero a pessoa por inteiro.
Parte boa e parte ruim.
Sem máscara, sem teatro.
E seja lá quantas partes você tiver e o tamanho do desafio, ter a chance de encarar ele já me parece uma boa recompensa.

Agora eu entendo o pânico de algumas pessoas com as palavras “se apaixonar”.
Fiquei tanto tempo sem saber o que era isso, que quando ouvia alguém falar achava algo normal, mas que eu não dava a sorte de acontecer comigo.
Nunca entendi a maneira da maioria de encarar a situação como algo negativo.
Costumava dizer que as pessoas tinham sorte de se apaixonar, que eu queria lembrar o que era isso de verdade.
Sempre achei lindo poder gostar de alguém, essa coisa de renovação, sentir um friozinho na barriga ao encontrar a pessoa, voltar a ser menina de novo.
Ouvir música e só pensar em uma pessoa, escrever com um personagem principal como foco.
Acho que quando ficamos muito tempo sem sentir nada, quando acontece sentimos dez vezes mais.
Pelo menos é o que parece.
Não me lembrava mais como era sofrer esperando por uma ligação.
Aliás, pra ser sincera, nunca fui boa com essas coisas.
Não sei jogar.
Acho uma idiotice querer brincar com a própria vida e os sentimentos, porque muita gente não sabe brincar e a brincadeira acaba não saindo da maneira mais divertida.
Brincar com coisa séria pode doer, e talvez por medo dessa dor eu tenha me escondido na minha armadura.
Como se isso fosse me proteger de alguma coisa.
Não acho que tenha sido a melhor escolha, mas faz parte também.
Sentir nada é bom às vezes, a gente aprende a valorizar quando se sente algo especial.
Quanto a ser correspondido ou não, isso é um detalhe.
Não parece, né Mas é.
Antes eu me importava mais com o que o outro iria pensar do que com o que eu mesma sentia.
Grande engano.
Pra você estar apaixonado e ser feliz de verdade, ser somente correspondido não é o suficiente.
Antes de tudo você precisa aprender a lidar com o sentimento.
Esse é o principal desafio, que muitos nem tentam desvendar.
Não esqueça, pessoas se vão, mas você e o que você resolve fazer consigo mesmo, fica.
O segredo é, antes de tudo, se compreender.
Só assim você poderá compreender o outro pros dois saberem o que fazer a respeito pras coisas darem certo.

Hoje vi no facebook de um amigo meu, uma foto com a legenda: "ex namorados, mas nunca ex amigos! ".
Achei simplesmente sensacional.
Coisas assim me fazem reacreditar nas pessoas, ver que não é todo mundo que é infantil e imaturo o suficiente de não saber conciliar ou lidar com um término.
Acho que quem não encara o final de um relacionamento de uma forma no mínimo, saudável, não encara o fim de nad a.
A gente tem que entender que o fim faz parte da vida, se ela mesmo acaba como o resto das coisas continuariam O fim do relacionamento não significa o fim do amor, o fim do carinho, muito menos o fim do respeito.
Ele só significa que o que era bom pra você durante um tempo, não está sendo mais da forma que você queria.
Que outras coisas passaram a ter mais importância, que você precisa ficar um tempo sozinho pra se conhecer, ou até mesmo pra sentir falta e ver se era aquilo mesmo que te fazia feliz.
O fim não é sinônimo de perda, já vi milhares de namoros e casamenos e acabarem, e um continuar tendo ao outro.
Acho muita burrice se afastar e cortar todas as relações com uma pessoa que fez parte do seu dia a dia e te acrescentou coisas, te apresentou à família, viveu momentos incríveis com você, pelo fato de não ter mais dado certo.
As pessoas mudam.
E isso é ótimo.
Já pensou se continuássemos com o mesmo pensamento, mesmas manias e vontades Estamos aqui pra evoluir, e crescer pra mim é sempre a melhor opção.
Quem sabe um dia quando a maioria de nós enxergar o quanto o final nos traz coisas boas, a gente passe a enxergar ele não apenas como um fim, mas como a chance de um novo começo.

Nunca gostei de textos muito melosos, mas essa semana vi uma amiga passar por uma situação, e me deu vontade de escrever sobre isso.
Se engana quem acredita que o amor acaba.
O encanto pode acabar, a paixão pode diminuir, mas o amor quando é de verdade mesmo, não tem fim.
Ele permanece independente do tempo e da distância.
Ele te arranca uma lágrima junto a um sorriso no rosto, mas permanece prese
nte em todos os momentos.
Posso falar com propriedade que sei o que é o amor.
Me sinto privilegiada por isso, apesar das circunstâncias.
Conheci o amor quando ainda era muito nova, e talvez por tanta ingenuidade, não soube aproveitá lo o máximo que podia.
Não me arrependo das minhas atitudes, mas também não posso questionar o destino e os rumos que deram a ele.
Amei e fui muito amada, vivi momentos incríveis que levo na memória pro resto da vida.
Me considero uma garota de sorte.
Tive a oportunidade de conviver com a pessoa mais linda e pura que já conheci.
Veio com uma missão importante, e que foi cumprida.
Partiu, e me deixou a maior lição que podemos aprender: provou que o amor existe.
Um dia assisti a um filme – Um amor para recordar – ainda com ele, e chorei feito criança.
Nunca gostei de finais tristes, sempre me acostumei com os contos de fada onde tudo era perfeito e o amor não acabava.
Mas descobri que longe de ser um conto de fadas, a vida te prega muitas peças, e nem sempre os finais são como os dos desenhos ou filmes românticos.
Mas mais do que isso, descobri que nem sempre o amor acaba junto com o fim.
Pra mim, ao contrário de todo resto, o amor é a única coisa que levamos além da vida.
Ele vai muito além do corpo e da compreensão da mente humana, ele toca na alma.
Ultrapassa qualquer entendimento ou razão.
Você pode nunca mais ver e ouvir a pessoa, mas você sente a presença, o sentimento.
E hoje, percebo que essa história de que amor verdadeiro só acontece na ficção não é verdade.
É mentira quem diz que a morte acaba com tudo.
A realidade é que quando se trata de um amor verdadeiro, a vida passa a ser apenas um detalhe.

Verdadeira aversão à hipocrisia.
Tanta coisa pra se brincar e nego resolve me brincar logo com sentimento Acho injusto.
Uma tremenda brincadeira de mal gosto estragar uma coisa que alguém demorou tempos pra sentir.
Estragar um sentimento que nunca se teve antes.
Ninguém tem o direito de acabar com algo especial de uma forma tão medíocre.
E vou te falar, tem gente que consegue isso em questão de s egundos.
Não sei se dou parabéns ou se sinto pena.
Nunca fui do tipo que acreditava em príncipe encantado, até encontrar alguém que fizesse o tipo.
Só que às vezes a gente acaba esquecendo e julgando pela capa, quando na verdade existem milhares de coisas mais importantes do que uma simples embalagem.
Esquece também que vida real é diferente de conto de fadas.
Não que as bruxas não existam, na verdade, delas tem aos montes por aí.
Mas a verdade mesmo é que a imagem idealizada do cara perfeito tá longe de ser o que parece.
Nunca fiz questão do cara mais bonito ou rico que conheço, não mesmo.
Sempre me contentei com o pouco que me ofereciam, e é impressionante que nessas horas aparecem centenas de pessoas que se mostram ser o contrário.
Mais uma hipocrisia.
Quando temos algo na mão, dificilmente sabemos como lidar com ele, ou as pessoas não fazem mais tanta questão de mostrar suas reais qualidades.
Mania chata desse pessoal, de se acomodar depois que perceber que tem alguém na mão.
Acho que é por isso que existe tanta gente interessante e sozinha por aí.
Comodidade sem sombra de dúvidas é o primeiro passo pra frustração.

Percebi que não preciso ficar arrumando motivos e desculpas pra não parar quieta num final de semana.
Aliás, o fato de deixar de sair um dia não me faz menos gente, e não significa que eu não saiba aproveitar meus dias.
Penso que sei aproveitá los mais do que muita gente que vive se esbaldando nessas festas e bares da vida, por não conseguir fazer companhia a si mesmo.
Pra mim, quem não consegue se satisfazer com sua própria companhia, não consegue ser uma companhia agradável pra ninguém.
Às vezes mais do que preciso, é necessário se conhecer pra entender que precisamos de um tempo só nosso.
Óbvio que precisamos curtir, aproveitar os amigos, tomar uma cervejinha e sair pra dançar.
Ninguém aqui é de ferro.
Mas a vida ta longe de se resumir a isso, e a gente demora um tempo até cair a ficha.
Hoje valorizo muito mais acordar cedo e aproveitar um dia lindo na praia, valorizo cada minuto com a minha família, e as horas sem trabalhar (que confesso que são poucas atualmente).
Aprendi a valorizar também minhas horas de trabalho, que me ajudam a crescer como profissional e como pessoa.
Ficar à toa é ótimo, mas se sentir útil é melhor ainda.
Não me culpo mais por ficar sozinha num sábado a noite, e nem fico pensando o que poderia ter feito e deixei de fazer.
Aprendi que pra gente estar feliz e completo, precisamos nos sentir assim independente da situação e do momento.
O efeito do álcool uma hora passa, a música uma hora acaba, a festa não dura o mês inteiro, muito menos o final de semana.
Não adianta se satisfazer somente com três dias, enquanto a semana tem sete.
Experimente passar um dia só com você, independente de qual seja ele.
Te garanto que vai descobrir coisas incríveis a seu respeito.

Passamos o final de semana juntos.
Parece pouco, mas foi o suficiente pra deixar aquele gostinho de quero mais.
Não sei se é sorte ou a vida me sacaneando mais uma vez, mas deve existir alguma explicação sensata pro fato de morarmos longe um do outro.
Prefiro encarar como uma coisa boa.
Descobri que esse negócio de saudade faz bem.
Nada melhor do que ficar uns diazinhos afastados pra valorizar os minutos que se tem por perto.
E os planos pra quando formos nos encontrar de novo.
Sempre divertidos, leves.
Vontade boa essa, do tempo passar rápido, de experimentar milhares de sensações diferentes.
Dessa vez, sem afobação, sem o mínimo de pressa.
A necessidade ali era apenas uma: curtir o momento.
Se me perguntarem o que temos – se é que temos alguma coisa – não vou saber responder.
Prefiro ficar sem resposta.
Agora se me perguntarem sobre meu estado de espírito, não terei dúvida em dizer que tô feliz e segura de mim.
Que tô em paz.
E olha que legal, deixei toda a insegurança e medo de lado pra cair de cabeça em tudo que eu achar que merece minha atenção.
Só me preocupo com o agora.
Não me importo com absolutamente nada que falem a meu respeito, nem com o que acham de mim.
Sempre vai ter alguém pra dar opinião sem ser pedida mesmo, não dá pra agradar todo mundo.
E pra ser sincera, nunca fiz questão.
Não me importo mais também em fazer romance em cima de conto breve.
Eles servem pra isso.
Render ótimas histórias.
Se tem uma coisa que cada um que passou pela minha vida me ensinou, é isso.
Sempre poderemos tirar proveito de algo bom e render boas lembranças.
Dessa vez, prefiro me contentar com o agora.
Com os gestos, as palavras, e com o que eu sinto.
Pela primeira vez, me prometi não entender, só sentir.