carlos vieira de castro

Veste te de roupagens de gente boa.
Enganas os homens, mas não consegues enganar a Deus.

Quem adora dialogar com Deus é sábio.
Quem prefere cavaquear com incrédulos, esbanja o seu precioso tempo.

Deus meu! quanta ternura vai no coração de uma mãe que amorosamente embala o berço de seu filho.
Tanta inocência vai naquele corpito pequenino, quase como uma rosa que cresce aos poucos e depois se torna em cor e forma na mais bela das flores.
Também já fomos assim
Que saudades daquela idade, do antigo berço de madeira e sobretudo de minha mãe que cedo Deus levou do meu convívio.

Construi uma casinha com as minhas próprias mãos, há mais de trinta anos, que o Deus Menino, seus pais, animais e até aves moram.
E jamais quiseram mudar de residência.
Assim seja, pelos tempos que hão de vir.

Acredita em Deus Não discuto.
Sei apenas que ele atravessa no nosso caminho gente de bem e afasta quem só veio para nos desesperar.

Pode parecer lhe o contrário, mas é nos momentos cruéis da vida que Deus vai dar lhe aquela Mão de que tanto necessita.

Que ternura, que beleza Deus meu, colocaste Tu no rosto puro e resplandecente de uma criança que desponta ainda para a vida.

Sem oração, preserverança e fé, jamais atingirás o patamar da porta que te conduz a Deus.
Não duvides.

A CRUELDADE DA SOCIEDADE, LEVA TE CADA VEZ MAIS A PROCURAR UM DEUS QUE PARA MIM É CÓSMICO, MAS EXISTE.

Deus fica sempre meditando, em silêncio arrepiante, quando você lhe pede coisas impossíveis.

COMO O TEMPO CORRE DEUS MEU.
HÁ DIAS AINDA EU ACREDITAVA NA SOCIEDADE.

Um homem que sabe perdoar, é um medicamento que tira a força do mal ao inimigo.

MATAR E VIVER: UMA DELAS É CRUEL PALAVRA.
QUANDO ESCOLHERES UM AMIGO, QUE SEJA PARA VIVEREM O MELHOR DA VIDA.
MATAR, É PARA OS ASSASSINOS, ALIENADOS.

Impossível, ser possível ter paciência de Job, quando eu nunca a tive.

BREVE DIÁLOGO ENTE MIM E O POETA FERNANDO PESSOA:
Eu Como vai, Sr.
Pessoa
Ele Triste
Eu Então, porquê
Ele Esqueceram se hoje de me trazer o habitual o copito tinto, das 5 da tarde.
Eu Que pena, morarmos tão longe, em tanta coisa
Ele (silêncio prolongado e mudo)
Eu Uma pergunta que lhe ando à tempos para fazer
Ele Diga, não faça cerimónia.
Eu Dizem que os poetas, pensadores outros e outras das letras, são só isso, ou também são alienados
Ele (continuou o silêncio, como se falasse só com os olhos.
Depois, responde, titubeando e em "delirium tremens" (DT) por falta do maldito álcool, vomita e diz) Olhe, quando vier cá abaixo, à chamada terra dos mouros, que também andaram aí pelo mais norte de Portugal, eu terei todo o prazer em responder lhe, olhos nos olhos, sentados nesta mesa, tá bem
Eu Tá bem, amigo!
E rematei: BOA NOITE POETA MAIOR, BOA NOITE AMIGOS, NOMEADAMENTE AOS QUE SOFREM NO CORPO E NO ESPÍRITO UM VÍRUS QUE NO ANTIGAMENTE ERA QUASE MORTO À NASCENÇA