imagino que isso que chamamos de amor.
Algo assim.
Porque tudo que vivi e senti antes me parece agora bobagem, brincadeira.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu sem o menor pudor, invente um.
Devo, entretanto, avisar que não pretendo te esquecer nem deixar você em paz.
Pode correr; pode fugir; que vou em busca de você, onde estiver.
Alguma coisa explodiu, partida em cacos.
A partir de então, tudo ficou ainda mais complicado.
E mais real.
ADEUS = A DEUS:
Não é uma despedida, é entregar nas mãos de Deus aquilo que você não pode mais cuidar.
Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas