Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena.
Que por você vale a pena.
Que por nós vale a pena.
Remar.
Re amar.
Amar.
E, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer.
Me desculpe, mas eu não acredito no amor.
Eu até queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrário.
Como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida.
E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.
Pela primeira vez na vida você disse e eu acreditei, pela primeira vez na vida eu disse e não se você acreditou
Eu gosto de você.
Eu estou meio bêbado.
Estou ficando completamente torto.
Me dá uma chance.
E parecia verdadeiro, pequenino e desamparado, repetindo: Eu gosto de você, eu gosto tanto de você.
Não adoro nem venero, mas gosto na medida sadia e humana em que uma pessoa pode gostar de outra.
O resto é detalhe.