Sinto me como um batalhador, trabalhador, um guerreiro.
Sinto me tendo rasgado gargantas, explodido muros, abrigos e derrubado portões.
Sinto me vitorioso aguerrido ao erguer a bandeira dos ideiais que representei, pelos quais lutei, respirando aliviado após esmagar a tirania despota.
Paradoxalmente, ao redor, sinto me comum, entre comuns.
Sinto me ofegante, mas sem batalha, esperando pelo onibus que me entregará para a rotina sem grandes custos.
Sinto me, apenas, um animal estranho, parte do rebanho.