Estava apaixonada por você.
Não me venha me dizer que aquilo foi normal, pois não foi, e o que escrevi naquele tempo foi verdadeiro, clichê, mas verdadeiro.
Você não está acostumada a lidar com oi e eu muito menos sei lidar com tchau, desconfio ao entrar na minha vida e quando me acostumo vão embora, não sei, mas vão.
Me pergunto se o problema sou eu, sou eu É uma espécie de paradoxo com coisas platônicas que invento do nada, na cama, na noite, na madrugada, em mim.
Expectativas que eram pra ser reais acabaram sendo ladra de algumas ilusões e me desafiei tanto a arriscar coisas que hoje não faz diferenças tê las.
Meio caminho com uma placa: Entre, se jogue, aqui é o precipício.
E enquanto o sentimento que sinto por você jogaria pelo abismo, não faz sentido tê los se você mesmo jogou contra o vento.
E ele está sem rumo, sem radar, sem casa, sem onde morar e com ele, me perdi.
Se me encontrar por ai diga me, pergunte me se estou bem.
Se me encontrar por ai diz que estava me procurando e que sentiu saudade.
Se me encontrar por ai mostre me o caminho de volta, até a mim.
Se me encontrar por ai, fala que eu me perdi e que preciso voltar para o meu eu.
Mas se não me encontrar, eu me procuro, vagando por estradas imaginarias, chamando por meu nome na esperança que o meu silêncio ouça algum grito meu.
Já não sinto mais nada de tanto sentir.
Difícil definir.
Mas acharia normal me confundir no meio do caminho contando as estrelas e me perdendo novamente nas perguntas sem respostas.
Nunca deixei de pensar em você, mas agora vou me procurar primeiro.
Depois te procuro.
Agora estou precisando muito de mim.