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Bárbara Campos

Atualmente estava preenchendo o espaço de sua cabeça com falsas ideias e falsas ilusões em relação a outras pessoas.
Já era madrugada do dia doze, e ela não conseguia dormir – na verdade não tentava, sabia que os pensamentos iam se confundir com sonho, e quando fosse notar Acordada estava –
Celina só queria entender algumas coisas, entender quem era ele, que ela não conseguia saber, mas que amava (muito).
Ela queria mergulhar naquele olhar, até se afogar se fosse preciso – a forma de ser salva era ele, só observar aquele jeitinho que nem ela enxergava –
A respiração dela cansava, cansava, cansava.
Mas ela precisara daquilo.
Ela era movida pelo amor.
E aquele momento estava a roendo em pedaços, doendo cada movimento.
Ela não tinha ninguém.
Nunca foi de acreditar em metades da laranja – mas em um grande amor – sim, sempre se achou do tamanho ideal, sem precisar de mais ninguém para completar.
Não conseguia descobrir em madrugadas anteriores, talvez não fosse diferente nessa.
Foi checar os e mais, deu uma olhadinha em suas redes sociais, e veio uma foto.
Uma foto de uma pessoa que ela conhecia, mas que não lembrava mais, que achava que era passado.
Mas não, tudo a atormentou novamente, chegaram à sua mente aquelas velhas cenas da sua vida – e outras que talvez nem fossem acontecer –
Uma lágrima caiu.
Duas.
A terceira veio com força e passou até o seu pescoço.
E esse movimentou lembrou o abraço, o carinho, os beijos.
E tudo foi voltando aos poucos.
O real sentimento.
E também aos poucos, nada sem pressa, aquelas falsas ideias foram vazando feito água do seu coração.
A cada dia era um sentimento a menos pelo menos com a distância ela estava conseguindo .
E o real amor, estava ali, o tempo todo.
F i n a l m e n t e ela conseguiu enxergar alem do seu olhar.
E assim notar que eles eram um só.