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Augusto Cury

Bons pais dão presentes, pais brilhantes dão seu próprio ser
Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver em seus filhos: auto estima, proteção da emoção, capacidade de trabalhar perdas e frustrações, de filtrar estímulos estressantes, de dialogar, de ouvir.
Bons pais atendem, dentro das suas condições, os desejos dos seus filhos.
Fazem festas de aniversário, compram tênis, roupas, produtos eletrônicos, proporcionam viagens.
Pais brilhantes dão algo incomparavelmente mais valioso aos filhos.
Algo que todo o dinheiro do mundo não pode comprar: o seu ser, a sua história, as suas experiências, as suas lágrimas, o seu tempo.
Pais brilhantes, quando têm condições, dão presentes materiais para seus filhos, mas não os estimulam a ser consumistas, pois sabem que o consumismo pode esmagar a estabilidade emocional, gerar tensão e prazeres superficiais.
Os pais que vivem em função de dar presentes para seus filhos são lembrados por um momento.
Os pais que se preocupam em dar a sua história aos filhos se tornam inesquecíveis.
Você quer ser um pai ou uma mãe brilhante Tenha coragem de falar sobre os dias mais tristes da sua vida com seus filhos.
Tenha ousadia de contar sobre suas dificuldades do passado.
Fale das suas aventuras, dos seus sonhos e dos momentos mais alegres de sua existência.
Humanize se.
Transforme a relação com seus filhos numa aventura.
Tenha consciência de que educar é penetrar um no mundo do outro.
Muitos pais trabalham para dar o mundo aos filhos, mas se esquecem de abrir o livro da sua vida para eles.
Infelizmente, seus filhos só vão admirá los no dia em que eles morrerem.
Por que é fundamental para a formação da personalidade dos filhos que os pais se deixem conhecer
Porque esta é a única maneira de educar a emoção e criar vínculos sólidos e profundos.
Quanto mais inferior é a vida de um animal, menos dependente ele é dos seus progenitores.
Nos mamíferos há uma dependência grande dos filhos em relação aos pais, pois eles necessitam não apenas do instinto, mas de aprender experiências com seus pais para poderem sobreviver.
Na nossa espécie essa dependência é intensa.
Por quê Porque as experiências aprendidas são mais importantes do que as instintivas.
Uma criança de sete anos é muito imatura e dependente dos seus pais, enquanto muitos animais com a mesma idade já são idosos.
Como ocorre esse aprendizado Eu poderia escrever centenas de páginas sobre o assunto, mas neste livro comentarei apenas alguns fenômenos envolvidos no processo.
O aprendizado depende do registro diário de milhares de estímulos externos (visuais, auditivos, táteis) e internos (pensamentos e reações emocionais) nas matrizes da memória.
Anualmente arquivamos milhões de experiências.
Diferentemente dos computadores, o registro em nossa memória é involuntário, produzido pelo fenômeno RAM (registro automático da memória).
Nos computadores, decidimos o que registrar; na memória humana, o registro não depende da vontade humana.
Todas as imagens que captamos são registradas automaticamente.
Todos os pensamentos e emoções negativos ou saudáveis são registrados involuntariamente pelo fenômeno RAM.

O Poder do Silêncio Augusto Cury, em "Código da Inteligência"
Pensar antes de reagir é uma das ferramentas mais nobres do ser humano nas relações interpessoais.
Nos primeiros trinta segundos de tensão, cometemos os maiores erros de nossas vidas, falamos palavras e temos gestos diante das pessoas que amamos que jamais deveríamos expressar.
Nesse rápido intervalo de tempo, somos controlados pelas zonas de conflitos, impedindo o acesso de informações que nos subsidiariam a serenidade, a coerência intelectual, o raciocínio crítico.
Um médico pode ser muito paciente com as queixas de seus pacientes, mas muitíssimo impaciente com as reclamações de seus filhos.
Pensa antes de reagir diante de estranhos, mas não diante de quem ama.
Não sabe fazer a oração dos sábios, nos focos de tensão, o silêncio.
Se vivermos debaixo da ditadura da resposta, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, cometeremos erros, alguns muito graves.
Só o silêncio preserva a sabedoria quando somos ameaçados, criticados, injustiçados.
Cada vez as pessoas estão perdendo o prazer de silenciar, de se interiorizar, refletir, meditar.
O dito popular de contar até dez antes de reagir é imaturo, não funciona.
O silêncio não é se aguentar para não explodir, o silêncio é o respeito, pela própria inteligência.
Quem faz a oração dos sábios, não é escravo do binômio do bateu levou.
Quem bate no peito e diz que não leva desaforo pra casa, não pensa nas consequências de seus atos.
Quem se orgulha de vomitar para fora tudo que pensa, machuca quem mais deveria ser amado, não conhece a linguagem do auto controle.
Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações.
Nesse cardápio precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da tolerância.
Para conviver com máquinas não precisamos de silêncio nem da tolerância, mas com seres humanos elas são fundamentais.
Ambos são frutos nobres da arte de pensar antes de reagir.
Preserva a saúde psíquica, a consciência, a tranquilidade.
O silêncio e a tolerância são o vinho dos fortes, a reação impulsiva é a embriaguez dos fracos.
O silêncio e a tolerância são as armas de quem pensa, a reação instintiva é a arma de quem não pensa.
É muito melhor ser lento no pensar do que rápido em machucar, é preferível conviver com uma pessoa simples, sem cultura acadêmica, mas tolerante, do que com um ser humano de ilibada cultura saturada de radicalismo, egocentrismo, estrelismo.
Sabedoria e tolerância não se aprendem nos bancos de uma escola, mas no traçado da existência.
Ninguém é digno de maturidade se não usar suas incoerências para produzi la.
Todo ser humano passa por turbulências na vida.
Para alguns falta o pão na mesa; a outros a alegria na alma.
Uns lutam para sobreviver, outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.
Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi la com sua fama, mas ela não se deixou achar.
Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: “ Eu me escondo nas coisas simples e anônimas ”.
Todos fecham os seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.