Se você tem uma semente de amor, cultive a! Adube bem, com carinho e confiança! O amor é um ramo sagrado, que bem cultivado, floresce.
Gira a vida
nesse eterno abrir e fechar de portas.
Vira a rima
e o avesso que ri de suas próprias respostas.
Vira o verso
nesse eterno abrir e fechar de pernas.
Gira o resto
nas gotas de suor e verbo de suas mentiras sinceras.
Vida que me leva,
vida que carrega a gente sem pedir
Vida que já era,
vida que se erra sem poder repetir
Faça como as flores, se dispa dos espinhos e se vista de todas as cores.
Inale humor, exale amor, pois nada nessa vida se alimenta do rancor.
Meu tédio, não tem remédio! Não tem começo, nem fim! Por isso, tem horas, que me dá vontade de ir embora de mim.
Vivemos tanto de aparências, que quando o espelho nos ataca, muitos caem cegos, fulminados pela lâmina da realidade.
Aguça minha cabeça confusa, que não sabe se vai, se cai ou se vem.
Acusa assim avessa, intrusa, que não cabe mais o ai de ninguém.
A poesia está solta, vive em cada gota que o vento transpire.
A poesia está louca, livre em cada boca que o verso respire.
Na verdade, a inércia do Estado é gritante.
O silêncio da omissão, em todos os níveis, é ensurdecedor.
O país não funciona!
O amor não resta.
Nada mais me interessa! Mas a dor se insinua, dói, triste a dor que não cessa, não passa, não cura!
Emana a manhã que já vem, nos idos de um coração partido, nas abas de um chapéu qualquer, para esconder as palavras e o que mais você quiser.
Não me venha com indiretas tentando inverter o sentido de tudo que já foi dito, eu prefiro mil vezes a verdade do que um carinho fingido.