Andreza Filizzola

Saudade de ontem.
Vontade do amanhã.

Eu só não quero que alguém, que hoje pode me ver, diga que sente saudade quanto eu não estiver mais aqui.

Quero descobrir, em ti, por que tua presença e, por vezes, tua ausência, me faz ficar assim.

Distância não justifica ausência.

Saudade é um bichinho muito pegajoso e carente, oh.
Grudou em mim e disse que só vai sair quando eu te reencontrar.
E agora O que eu faço com ele

Saudade não é fraqueza.
É só saudade.

A saudade parece prever o seu fim; põe se de mãos dadas com a ansiedade e não sossega.

Saudade não se explica, nem se contenta.

Se eu pudesse mudar algo em ti, eu te mudaria pra perto de mim.

Cada vez dói menos, até o momento em que não doerá mais.

O ciúme mais dolorido é quando não se sabe se é de direito senti lo.

Eu nem sei dizer como estou, mas bem não é bem a palavra.

Eu não sei não sentir ciúmes.
Ainda mais quando estou reaprendendo a confiar.

O tempo passa levando quase tudo.
Ele é amigo até no momento que a saudade aperta.
Ele nos mostra que se não dermos valor ao que merece valor, perdemos a chance de sermos completos.
E quando perdemos essa oportunidade, não há volta.
É tudo tão fulgás, embora a saudade prove que existiu amor.
E, na verdade, ainda existe.
Amor é para sempre.

Amor de pai e mãe é o amor mais puro que existe.
É amor divino.