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Andressa Feitosa

Um dia alguém vai entrar na sua vida, talvez ele vai te fazer entender porque não deu certo com ninguém antes.
Talvez, ou talvez não.
Talvez ele só vai abrir teus olhos sobre o quanto você é incrível e fazer perceber que todos os outros eram pontes pra chegar até ele.
É clichê, eu sei.
Mas todas suas preces e orações farão sentido.
Suas palavras escritas não serão lidas só com admiração, serão lidas com amor.
Ele vai ficar feliz com cada palavra dita e dará valor nelas.
Ele não vai chegar falando eu te amo de cara, mas vai te provar que amor é mais que palavras, vai te ensinar o que é amor.
Ele vai ser mais ogro que príncipe, vai esquecer datas, te implicar, dizer algumas verdades que algumas vezes a deixará pensativa.
Ele vai te fazer entender que quando é amor não tem distância, não tem terremoto, furação, gripe, mãe, amigos, faculdade, emprego que impeça de te amar.
E você descobrirá que toda desculpa é falta de sentimento.
Ele vai te incluir no futuro, vai te dizer sobres as incertezas, mas com ele você planejará, filhos, uma tartaruga, mergulho, saltar de asa delta em julho no Rio ou esquiar na Suíça em dezembro.
Ele não te fará desistir dos seus planos, aliás, achará legal seu projeto de ajuda à crianças carente da África ou protesto a favor dos ursos da Sibéria.
Vai rir sobre seus planos fofos mas um riso de satisfação e não de deboche, mesmo sabendo que seu emprego é incrível e sua boa faculdade te fez ser quem é, ele não escolherá por isso, sua simplicidade o envolverá.
Você não o amará pelo dinheiro dele, nem pelo carro, nem pelo corpo ou pela inteligência, você até pode o admirar por isso, mas o amará pelo carinho, de como ele fala e como toca nos seus sentimentos.
Você o amará por ele ser o homem mais incrível do mundo e por ele querer ser só seu.
Mas isso vai acontecer depois de muitos nãos, noites chorando, traições, quando não mais acreditar no amor.
O amor é surpresa, quando você desistir, olha lá, é ele.
Acredite, uma hora acontece

“Eu não sei o que você já enfrentou nessa vida.
Não sei quantas vezes você se encontrou caído no chão, sozinho, sem ninguém pra te ajudar a levantar.
Não sei quantos tropeços te deram.
Não sei das tuas dores e cicatrizes.
E você não precisa me contar se não quiser.
Eu entendo.
Talvez não sinta exatamente o mesmo, porque isso seria impossível, mas juro que entendo.
Eu olho pra você e me vejo.
Seus olhos cansados se parecem tanto com os meus.
Sua boca, que pronuncia as palavras tão calmas, lembra a minha.
E eu sei que atrás do teu sorriso se enconde vários não sorrisos, assim como o meu.
Eu sei que na tua brincadeira se esconde uma vontade de chorar baixinho, calado, sem plateia alguma que possa te julgar.
Eu sei também que no seu “não foi nada”, existem vários “tudos” que ninguém nunca para pra escutar.
Acredite, eu sei como é.
Sei como é você gritar calado por um pedido de socorro e todos te olharem e simplesmente passarem reto.
Mas, olha, eu queria te dizer que eu não vou ser mais uma dessas.
Sei que talvez, agora, você não acredite.
Eu também não acreditaria, mas vou te provar que vai ser diferente.
Não vou te abandonar na primeira dificuldade.
Não vou te julgar ou te deixar pra trás.
Eu já estive no seu lugar e, vez ou outra, me deparo voltando para o mesmo.
E ninguém nunca foi capaz de me escutar mais do que cinco minutos e dizer tudo isso que eu estou te dizendo agora.
Ninguém nunca foi por mim o que eu estou sendo por você.
Isso não é uma troca de favores.
Estou aqui porque o meu coração quer estar.
Então vem, segura a minha mão.
Agora aperta e não solta.
Estamos juntos nessa.”

“Eu não quero muito.
Eu só quero um colo que esteja disposto a me abrigar em dias ruins.
Um colo pra repousar a cabeça e o corpo inteiro.
Um colo que eu possa voltar pra sempre.
Só um colo.
Um colo sincero, sem obrigações.
Eu só quero pés entrelaçados em noites frias.
E também mãos entrelaçadas em dias quentes.
Quero chocolate de colher na boca, sorvete melando o nariz e pipoca que acompanhe um filme no fim da tarde.
Quero bons diálogos quando o mundo inteiro me parecer cuspir ignorância.
Quero ser ignorante e ter quem me entenda mesmo assim.
Eu só quero me sentir única, insubstituível, essencial.
Não peço muito.
Peço apenas que você me transmita força, coragem e confiança.
Quero me perder e me encontrar nos seus olhos.
Quero olhos que me enxerguem além do que permito enxergarem.
Quero rodopiar e não me sentir tão tonta à ponto de cair.
Quero não cair.
Quero braços fortes que não me deixem chegar ao chão.
E braços ainda mais fortes que me tirem dele.
Eu só quero viver um prazer contínuo e não achar que algo, no fundo, está muito errado por isso.
Quero dar gargalhadas e não me importar com o volume exaltado.
Quero não me importar, mas ainda assim ser importante.
Quero ser.
E quero muito.
Mas não quero nada.
Nada que não me faça flutuar, nada que tire o brilho do meu olhar, nada que me desaprenda a andar.
Eu só quero lembrar e rir.
E depois chorar.
E rir de novo.
Quero mergulhar sem me preocupar com a profundidade.
Quero não me preocupar mais tanto, tanto e tanto.
Eu só quero deixar a mente livre, o coração aberto e os pensamentos fluindo.
Quero ser inundado de sensações novas.
Quero torcer por algo e sorrir mesmo que dê errado.
Quero pular como se alcançasse o céu.
E depois me contentar com meus pés no chão.”