Ele vinha, ela ia.
Eram opostos que se esbarraram na estrada da vida, e sonharam, planejaram.
Ela buscava sempre de forma fria ser realista, e ele lindamente sonhava.
Eram bons um com o outro, e sabiam andar de mãos dadas, mesmo que os caminhos nem sempre fossem os mesmo.
Ele calmaria, ela furacão.
Louca, paciente.
Ela era noite, ele dia.
Eram sorrisos, noites sem fim, depois calmaria.
Eram danças e deitar na grama, sorvete e azul do céu.
Ela sempre amarga, ele mel.
Ele beijo molhado ela abraço apertado, ela escandalosa ele calado.
Eram amigos e confidente, mas nem sempre viviam contentes.
Tinham problemas, mas quem não tem, até que num desses chega o desdém.
Ela vinha, ele ia.
Não mais juntos, porém mais unidos.
Eram cúmplices e muito amigos.
Existia amor, e devoção, e a inexperiência os deixava no chão.
E assim seguiram, pelo caminho.
Mas jamais soltaram as mãos.