Um educador não é só expositor de conteúdos: ele desperta a paixão pelo saber e nos faz pensar, para além da escola, nas motivações para nossa vida.
Educador é quem prepara para a vida e assume a ética como programa, formando pessoas justas, solidárias, honestas e equilibradas.
O professor não é mais um transmissor de conteúdos, e sim um orientador da aprendizagem: está mais próximo do aluno e o estimula a pesquisar e compartilhar o conhecimento com iniciativa e autonomia.
Se a escola é o lugar da formação da cidadania, não se pode aceitar uma sala de aula opressora, onde o professor é o dono do saber e o aluno não tem voz.
A escola é um laboratório do mundo: nela, a criança pode aprender a reproduzir a sociedade ou a transformá la.
Ao educar alguém, você contribui, querendo ou não, para um determinado modelo de sociedade e de mundo.
Colocar uma criança com deficiência na escola regular e não atendê la adequadamente é fazer uma “inclusão excludente”: reforça a visão de que a criança é incapaz, acaba sendo uma forma de retardar o fracasso e torná lo ainda mais doloroso e definitivo.
Hoje os pais precisam ajudar os filhos a lidar com a internet, para que eles não se tornem consumidores passivos de produtos e valores enlatados da web.
Quem ama educa, e a educação passa também por estabelecer limites; a escola e os pais precisam estar em sintonia e se apoiar mutuamente nesse processo.
Renovar a escola e tornar o ensino atraente não significa educar de um modo espontâneo, sem método nem normas.