“Minha vida é um deserto, Zé.
Todos passam, ninguém fica.
Já acostumei.
Como é mesmo Ah! lembrei: “primeiro a chegada, depois a partida.” – meu Deus, Zé.
Sempre a partida.”
Uma hora alguém toca fundo nesse teu coração frio, pequena.
Uma hora alguém olha e te diz: Ei, agora eu tô aqui.
E sussurrava no meu ouvido: “meu amor”.
E por dentro eu gritava: “seu, seu, seu e seu.
Não apenas amor, mas o que quiser”.
Um dia a gente aprende que as coisas e pessoas vem e vão, e que é bom você se acostumar com isso, principalmente com as idas.
Porque apesar do seu jeito durona, você é tão frágil, tão leve, tão solta, tão: tudo que eu sempre quis.