Peguei meu amor e pendurei no varal depois de limpo.
O vento secou sem o calor do seu sol.
Mesmo assim eu o guardei.
Ainda desbotado era peça única, ficou marcado.
Marcado por um ferro que com brasa quente, derretia a seda amarrotada de ansiedade e aguava minha parte bonita, bem passada, aquela do passado.
Sobre o afetuoso elo calado que se içava aqui por dentro, saltei em um beco de flores.
Chamei o tempo de solução.
Cantei proezas e sorria amores.
Aquele mesmo tempo já sabia sua vez
E com conhecimento me disse: vida é emoção! É agora, é movimento, é feito.
Depositei saudade nas vontades do meu corpo e carreguei com muita fortaleza.
Talvez por este excesso, senti seu peso e pousei na agonia cansada.
Bom ou ruim fui motivo de sensação para abrigar nossos desejos em meu amor:
Coberto sem teto; Regado com terra; Plantado em pedra.
Um brinde ao nosso mundo consumado.
O vento daqui é muito forte
Agora eu não concluo, mas por você guardo este amor, ele também sentiu frio.
pendurado alí, no varal, tão só.
E agora dorme limpo, em paz, tranquilo, macio Outro dia me des pregador.
Se ao acaso eu me soltar é porque continuei aí do lado, no nosso ocaso escuro, em cenário para enamorados.
(tin tin)