Para alguns o amor assusta.
A mim, me confunde.
A mim me acalma e me agita.
Muda meu comportamento a cada passagem de dia, a cada hora vivida.
Ele me enlouquece, ele me dá certezas de dúvidas e dúvidas de certezas.
Ele me tira do prumo, me faz perder o rumo, faz desistir de algumas verdades e querer algumas mentiras.
Faz meu coração pulsar mais forte, irrigar mais rápido, algumas vezes faz até parar.
Diminui o ritmo, acalma a alma.
O amor se pudesse ser narrado, ao meu olhar, ele seria um curta metragem intenso, sem cortes, com o mais puro calor das emoções, cheio de cenas de carinho com pitadas calientes, teria troca, seria completo, insano, instável, enlouquecedor, mas incrível, satisfatório, e feliz.
Para amar precisa estar apto a entrega completa do seu ser, entrega e recebimento, ambos os departamentos precisam estar operantes.
Para amar precisa querer, para amar precisa saber ter, precisa saber esperar e acima de tudo, saber doar.
Sei lá, sei lá se assim é que é definir o amar.