O amor é necessidade, estado de aparência, estética social.
Amor é falta de segurança, é dependência, vácuo de si.
Amor não é sentimento, talvez uma busca da satisfação das diversas carências do organismo e de suas peculiaridades.
O amor é uma busca intensa da compreensão e do prazer, visto como aparências e necessidades, como rituais que exigem esforço recíproco entre dois e repetição contínua.
A busca do amor ao outrem é uma exigência de prova, que não busca em si mesmo, “logo o amor não existe”.
Buscar o amor próprio no alheio parece imprudência com as próprias certezas, não passando de umas fantasias, conto de fadas.
Parece mais: o amor é uma falta de amadurecimento das emoções.
Assim não existe prova de amor, apenas uma manipulação, poder de convencimento, e, quanto mais o: “eu te amo”.
Muito mais o: “eu te preciso”.
O: “você para as minhas necessidades”.
O amor é um sinal de posse, poder egoísta, é um sentimento acima do senso de justiça.
Assim foram criados por um meio: o amar.
Sendo o mesmo meio: o Fim.
(A.
VALIM).