O lobisomem é encantador nas noites de Lua cheia e terrível enganador de mocinhas e donzelas desprotegidas; assim é a crença, a mitologia, o conto e tudo mais disseminados pela bíblia.
O fascinante lendário lobisomem também é culpado por sustentar o pecado imaginário desde os nossos entes queridos; desde Nabucodonosor.
Temos incerteza e medo, e por isso cultuamos o lobisomem nas encruzilhadas em noites escuras ou enluarada, caminhando rápido, coração acelerado, torcendo por não darmos um tropeção.
Para todo o bem e mal é necessária a existência de um Deus e de um lendário Lobisomem criado para os conceitos e preconceitos da humanidade.
Lobisomem também é um ser temente a Deus, às vezes tão fraco que foge com apenas uns rituais, uma velinha acesa, ou uma cruzinha na porta e outras simpatias de velhas e ciganas.
O Lobisomem é uma verdade sustentada pelos anciões nas cabecinhas desprotegidas desde a infância.
Para todos os lobisomens: um “Pai Nosso que estais no Céu”, e atravessamos a escuridão da noite sem nenhum arranhão.
O lobisomem é um ser imaginário e o homem é tão temente a ele quanto ao castigo de Deus, se não merecer o imaginário paraíso junto aos deuses merecerás os campos orvalhados e o capim como alimento junto aos lobisomens e outros animais.
(A.
Valim).