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Amanda Lemos

Direito à educação: Um bem de todos.
Toda educação seja ela praticada da forma que for deve ser à base de comprometimento e organização.
Só é possível se gerar bons frutos por meio de um ensino de boa qualidade e dedicação por parte de mestres e alunos.
A apredizagem é um processo, ou melhor, uma evolução que demanda bastante tempo e profissionais capacitados e qualificados que possam com segurança passar informações corretas a seus alunos.
Vivendo em um país como o Brasil, era de se imaginar, muitas vezes, que em grandes centros urbanos e megalópoles nacionais se encontrassem os melhores professores universitários e de ensino médio, afinal, é ali que se encontra também as aglomerações e conjunturas das melhores universidades e das melhores oportunidades profissionais, o que deixa a mercê regiões pobres do nordeste e norte do país.
O puro sertão brasileiro convive com escolas que nem estrutura física adequada possuem em conformes, em regiões ribeirinhas leva se horas para atravessar o rio para uma escola ou centro educadional mais próximo, em zonas rurais, muitas vezes, nem escola se encontra.
São condições de vida que quem vive em pólos urbanos e cercados de arranha céus se quer imaginam.
A educação a distancia portanto, veio alavancar essa nova forma de se adquirir informações.
Os bons professores agora estarão acessíveis por meio de vídeo aulas a qualquer aluno com um computador a disposição ou até mesmo uma TV.
É a educação transpondo barreiras e levando cultura e ensinamento a jovens de todo país.
Em um segundo momento no entanto, todo aprendizado suscita dúvidas e estas só serão esclarecidas com um professor do lado, ao vivo e a cores, com giz no quadro ou pincel.
É este acompanhamento, essa relação mútua aluno professor que leva muitas vezes ao conhecimento de fato.
E isso, infelizmente, não é possível em uma tela de algum aparelho.
Educação a distancia não é a solução para suprir os elevados índices de analfabetismo e carência em áreas inóspitas do Brasil.
Porém, é um bom paliativo, um pontapé.
É necessário medidas que levem profissionais, estrutura e materiais a essas pessoas aonde quer que estejam, afinal de contas, pela constituição, todos tem direito à educação.

Diga "Olá" para um futuro incerto.
Creio que devo algumas desculpas a vocês, caros leitores, a minha ausência por aqui foi notável assim como a falta de tempo e espaço para tal.
Um bloqueio mental de idéias, de um inspiração que não sei bem ao certo, mas acho que se dissipou com o tempo.
Saiu assim, do nada, como quem bate a porta sem se despedir.
As situações e pessoas se multiplicam com as vivências e quanto mais se prosperam mais se embaralham em minha mente, penso até em alguns devaneios loucos ao comparar pessoas a números.
Estes sim são fáceis, práticos, constantes, EXATOS.
Convenhamos, pessoas são complicadas, exigem cuidado, atenção e afeto.
Cansam.
Pode soar meio tom anti humanista minhas expressões, mas não se espantem, longe de mim, aprecio e como, esta nossa espécie,
Grado sim.
Acontece, que as ocasiões recentes me fazem remeter o quanto somos destinados a buscar um tangência ao perfeccionismo, seja no estudo, na profissão, em relações pessoais, tudo o que nos remete a ascensão nata.
Em época de euforia e êxtase em vestibulares seriados meu tempo se reduz a quase zero, minha carga horária triplica e os livros parecem surgir do nada em misturas de quinhentismo, arcadismo, modernismo,..; tudo que se resume ao sufixo “ismo”.
Também pudera, em minha família a pressão psicológica a respeito dos estudos é hereditária e quem dirá vitalícia, inscrições em quatro faculdades, no mínimo.
Busco então uma ascensão, a respeito do que se diz a estudos.
Lembro vagamente de sempre ouvir minha mãe dizer: “ você que não faz nada da vida tem a mínima obrigação de ser excelente em seus estudos”.
E não é verdade
Ah Mas me desculpem, “ocupadíssimos” jovens que carinhosamente me leem.
Irei defendê los.
Pois bem, vamos as nossas famosas desculpas a “la brasileira” para justificar as rotineiras notas ruins do colegial.,
Admitam pais, fazemos aula de inglês, Francês, hebraico, língua pagã..;seja o que for.
Realizamos centenas de cursos para em um futuro incerto compensarmos este custo elevadíssimo que vocês se dispõem a pagar em nossa educação.
Educação custa caro, imaginem só quando esta é de qualidade e bem feita.
Mas todo dinheiro e investimento é pouco quando se trata deste tema.
Educação, com todo respeito e mérito que merecem, não se faz da noite para o dia e não se forma como em “nó em pingo d’água”.
Deve se lembrar sabiamente que a educação são as pernas e braços de um país.
Um alicerce para o desenvolvimento.
Sem discussão controvérsia.
Voltando as nossas épicas desculpas joviais,
Temos que nos dedicar a nossos amigos e redes sociais, e por isso mesmo entendam que um “abaixo da média” em uma prova qualquer não é motivo suficiente para semanas inteiras de castigo ou uma internet cortada, ainda mais se estas notas forem justificadas, como logo acima.
Sim, vocês leitores, acabaram de conhecer algumas das mais famosas desculpas para justificar o injustificável.
Falta de tempo é piegas, e não há nada em pleno excesso que não se possa chegar a um perfeito equilíbrio.
Não adianta.
Quando se quer, nada nem ninguém pode impedir a tentativa.
Sendo assim, ciente da necessidade de aplicar no mínimo um tentativa de bom desempenho, tenho pouco mais de dois anos para realizar um trabalho satisfatório até o vestibular para ingressar em uma ótima faculdade.
Concorrência não falta e conteúdo pragmático idem.
São os ócios do ofício, há de se adaptar a situação.
Por bem ou por mal, neste país, nem sempre os bons do colegial são os que garantem os primeiros lugares nas carteiras de uma boa universidade.
Multiplicando a esta “ dor de cabeça”, com os hormônios dos 15 entrando em colapso e agitando minha mente, a antecipação refuta próximo deste dia quatro de setembro, e que não me espanta nada que não tenha uma celebração a merecimento de debutante, afinal, meu presente
será outro: paz de espírito.
Meu pai já declarou uma aceitação pelo “tur” europeu em julho do ano que vem, por cerca de vinte dias, envolvendo, principalmente, o que chamamos de Europa latina, dedicando se a países como Portugal e Itália.
Seja como for, repito, ansiedade não falta e quem dirá pensamentos de arrependimento também, pois como dizem por aí, os 15 anos de toda garota servem para retratar o primeiro passo para a grande fase de amadurecimento, e em meio a poucos quatorze anos de vida já serviram de muito tempo para erros serem cometidos e arrependimentos aparecerem para atormentar fatos passados que, nem sempre, deveriam ter sido vividos, assim como a sabedoria do crocodilo que derrama lágrimas ao devorar sua vítimas.
Espero que as amizades se concretizem, os sonhos se fortaleçam e os desejos nos impulsionem para ir além do que cremos de possível.
Pois a vida está aí, e acredite, ela não conta os segundos e não espera por você.

Você já parou para pensar nisto
O Brasil possui uma imensa diversidade étnica e linguística que está entre as maiores do mundo e é a maior da América do Sul.
Tal diversidade é resultante do intenso processo de miscigenação que foi submetido o território brasileiro, uma mistura de raças e cores, uma mescla do português, do negro e do indígena.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 345.000 indivíduos, representando 0,2% da população brasileira, desconsiderando, é claro, aqueles que vivem fora das áreas indígenas que somam cerca de 190 mil.
Esse número só tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção ao índio brasileiro, queda dos índices de mortalidade, melhoria na prestação de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional.
Atualmente, um dos grandes focos em pauta para o Governo Federal trata se da questão do índio no Brasil e sua inserção no meio social e cultural em que vive.
Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver razoavelmente integrado à sociedade.
Para que tal aconteça, é necessário que tenha boa compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional, conheça a língua portuguesa e tenha a idade mínima de vinte e um anos.
Uma das propostas que tramitam no Congresso objetivando melhor qualidade de vida ao índio trata se do Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas.
O objetivo da proposta é assegurar que a proteção aos índios brasileiros se dê com base no reconhecimento do seu diferencial cultural e não mais na falsa premissa da sua inferioridade.
Com isso, além da efetiva garantia dos seus direitos, procura se permitir que os povos indígenas tenham espaço necessário ao desenvolvimento de seus projetos de futuro.
No entanto, o indígena ainda representa um grupo marginalizado vítima de violências morais e físicas desde a época colonial.
Segundo Guiucci, historiador, a conquista da América se deu em um "espaço geográfico privilegiado da destruição das culturas autóctones e da escravidão dos indígenas, bem como do lucrativo tráfico de negros africanos para as plantações e minas do Novo Mundo".
Tendo em vista esse fator histórico, já se encontra enraizado o processo de marginalização, preconceito e subordinação do índio que padece nas mazelas da sociedade.
Um caso de completo descaso encontra se na região do Mato Grosso do Sul que virou refúgio da bandidagem, terras férteis ao tráfico de drogas e armas.
Muitas terras indígenas dessa região estão sendo local de acomodação de fugitivos paraguaios por se tratarem de áreas federais, ou seja, em que só se pode adentrar com autorização da FUNAI e, portanto dificultam averiguação da polícia.
O índio brasileiro é um cidadão que tem anseios, carências e necessidades específicas, que precisam ser atendidas pelo Estado.
Embora concentrada em grande parte na Amazônia, a população indígena brasileira está dispersa em quase todo o território nacional.
Há de se trabalhar em políticas publicas eficientes que atendam essa população que é eminentemente brasileira e encontra se nessa terra chamada Brasil há muito mais tempo que se imagina.