Ergui castelos, gastei areia
Cheguei em casa
A meia noite e meia
De lua cheia
Dancei no asfalto
Roubei as flores que nasceram no planalto
Mas quem foi que disse que eu não tinha intenção de incomodar
Queria mesmo um mundo de braços abertos para acolher num abraço, virar tudo de ponta cabeça e ser a dona da história toda, porque um capítulo não tinha espaço suficiente para o tamanho e quantidade de suas ideias
Não há nada tão certo neste mundo.
Tudo depende da esperteza de seus olhos e por quais caminhos percorre a imaginação
Ela ama os contrastes do entardecer, as danças na chuva e as nuvens que parecem com algodão.
Ela ama os braços abertos, as pernas pro alto, os papos cabeça, o olhar curioso e sua capacidade de sempre recomeçar Ela ama ser quem ela é, sem nenhum motivo para ter de lhe explicar!
Trata de viver e deixa o resto acontecer, porque o segredo é não esperar a tempestade passar para saber do sol que existe escondido pelas nuvens escuras.