Na lua busco a sua imagem
E em meus lábios, lembranças do teu beijo
Nas estrelas busco o brilho dos teus olhos
E em seu coração, o seu amor, doce fruto do meu desejo.
E então o meu coração com uma voz doce e suave como as dos anjos, sussurrara me um nome; “Ana Paula”, que com toda a veemência o guardei com demasiado amor.
Saudades da roça
De andar beira rio, beira lama.
Da garota na porteira que me chama.
Dos feixes de cana, garapa coar.
De no rio pular
Sem saber nadar.
De contemplar ás estrelas a noite
De sentar frente á fogueira
De ouvir casos e casos contar.
Ah essa saudade que o pouco tempo me trás, que essa distância me causa.
Essa saudade me afoga, mas eu prendo a respiração ate você chegar.
Falei que era saudade aquela vontade
Que senti o teu abraço pela metade
Que sua voz me traz paz
E que não me acostumo com a falta que você me faz
Se eu gritei, foi o seu nome
Se eu odiei, foi a distância
Se eu fugi, foi para te encontrar
Se eu não suportei, foi a saudade
Se eu me calei, foi para te ouvir
Se eu chorei, foi por te amar demais
Que o amor me chegue sem arrependimentos
Que irradie paixão em meu peito
Que eu sorria feito bobo, e que bobo sou
Quando em amor eu me deleito.
Não devo mergulhar em um mar de rosas, eu morreria em seus espinhos, mas seu perfume é tão tentador.