Sentado aqui te vejo.
Vejo minha vida, o futuro espelhado num denso brilho de olhos lupinos.
A grande beleza de um pequeno ser.
E me pergunto se não é a vida novamente me preparando uma cilada: voluptuosa cilada! As marcas de um triste passado me faz temer o incerto futuro.
Ah, o amor! Diga me, porque não podes ser verdadeiro se quem me diz que é verdadeiro verdade não fala Serás que realmente existe Ou é simplesmente um sentimento criado para suprir a necessidade de não se estar sozinho
A certeza que tenho se torna incerteza quando penso que ti tenho e ai vejo que já não tenho mais nada
E se segue, a tortuosa e incógnita estrada da vida.