O amor pode viver de recordações; o ódio requer realidades presentes.
O horror ao trabalho dá trabalhos sem conta.
O amor não se confunde com a vida, não é amor verdadeiro; o verdadeiro amor é hábito.
O belo é o supérfluo, o que não tem o seu fim em si, a flor da vida.
Se amo alguns livros são aqueles em que sinto que o seu autor, que pode ter morrido séculos antes de eu ter sido engendrado, se dirigia a mim, a mim pessoal e concretamente, a mim em confidência.
A verdadeira ciência ensina sobretudo a duvidar e a ser ignorante.
Nós só vivemos contradições e para as contradições; a vida é tragédia e luta perpétua sem vitória e sem esperança de vitória; ela é contradição.