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Rafael de Oliveira Leme

O Homem sem reflexo
Conta que há muitos anos atrás viveu um homem que um dia teve uma interessante passagem.
A história foi contada e ganhou repercussão a centenas de quilômetros de onde morava.
Tudo começou quando o homem deparou se frente ao espelho para barbear se.
Enxaguou sua face próximo a torneira e quando levantou o rosto para iniciar a apara percebeu algo incomum.
Sua mão direita segurava o barbeador e deslizava de cima a baixo em movimentos suaves.
Na terceira vez que realizou o movimento olhou para o espelho no instante e percebeu que seu reflexo não o seguia.
Estava ali parado olhando lhe nos olhos.
Ficou perplexo, nunca havia acontecido e jamais tivera conhecido alguém que tenha lhe falado de algo parecido.
Continuou a barbear se e a encarar sua imagem estática com metade da face ainda por fazer.
Não era possível.
Como poderia ser real uma coisa dessa.
Mexeu os ombros.
Porém a sua imagem refletida no espelho parecia ter vida própria.
Não o imitava.
Simplesmente estava ali, congelado o fitando.
Ficou muito confuso pensando estar com algum transtorno, tinha medo de contar aos amigos pois seria imediatamente diagnosticado como paranóico.
Passou alguns dias.
Aquele acontecimento não lhe saia da cabeça.
Numa manhã de domingo parou de frente ao espelho e gesticulou.
Não houve respostas, sua imagem estava lá mas não repetia seus movimentos.
Saiu de casa, contou aos amigos que riram.
Mas convidou os a ver com os próprios olhos.
Já em casa com os amigos presentes provou lhes o que falará.
Todos espantados saíram correndo do local.
Anos mais tarde disseram que o tal homem solucionou este problema.
E nunca mais aconteceu de novo, pois retirou o espelho do banheiro.
Não sabemos porém, se o espelho não refletia corretamente ou se o homem não tinha reflexo.

O Homem sem reflexo
Conta que há muitos anos atrás viveu um homem que um dia teve uma interessante passagem.
A história foi contada e ganhou repercussão a centenas de quilômetros de onde morava.
Tudo começou quando o homem deparou se frente ao espelho para barbear se.
Enxaguou sua face próximo a torneira e quando levantou o rosto para iniciar a apara percebeu algo incomum.
Sua mão direita segurava o barbeador e deslizava de cima a baixo em movimentos suaves.
Na terceira vez que realizou o movimento olhou para o espelho no instante e percebeu que seu reflexo não o seguia.
Estava ali parado olhando lhe nos olhos.
Ficou perplexo, nunca havia acontecido e jamais tivera conhecido alguém que tenha lhe falado de algo parecido.
Continuou a barbear se e a encarar sua imagem estática com metade da face ainda por fazer.
Não era possível.
Como poderia ser real uma coisa dessa.
Mexeu os ombros.
Porém a sua imagem refletida no espelho parecia ter vida própria.
Não o imitava.
Simplesmente estava ali, congelado o fitando.
Ficou muito confuso pensando estar com algum transtorno, tinha medo de contar aos amigos pois seria imediatamente diagnosticado como paranóico.
Passou alguns dias.
Aquele acontecimento não lhe saia da cabeça.
Numa manhã de domingo parou de frente ao espelho e gesticulou.
Não houve respostas, sua imagem estava lá mas não repetia seus movimentos.
Saiu de casa, contou aos amigos que riram.
Mas convidou os a ver com os próprios olhos.
Já em casa com os amigos presentes provou lhes o que falará.
Todos espantados saíram correndo do local.
Anos mais tarde disseram que o tal homem solucionou este problema.
E nunca mais aconteceu de novo, pois retirou o espelho do banheiro.
Não sabemos porém, se o espelho não refletia corretamente ou se o homem não tinha reflexo.