É sempre a mulher, é sempre ela
é sempre esse ser que vê a vida
pela janela e a pinta em aguarela
com tons violeta, amor ou magenta.
É sempre a mulher que bate o pé e
se levanta entre a multidão e só não
encanta quem é cativo da desunião.
É sempre ela, a mulher toda ela, tão
bela de coração ardente de antepassado
vivo de ocidente a oriente, toda ela.
É sempre ela, essa mulher tão singela
que vence forças maiores do que ela
que combate poderes e que se revela
na inflorescência de uma planta qualquer.