A minha vida,
As minhas escolhas,
As pessoas que me rodeiam estão me sufocando.
Quero olhar para o lado, mas não consigo,
Quero sentir o que sempre quis, mas não consigo.
Não sei o que acontece.
Esse não sou eu.
Esse é apenas um ser que se vê como a sociedade,
Negra, sangrenta, perturbados entre o próprio ser.
Eu não sou um rato de esgoto, muito menos um animal,
Tenho sentimentos que realmente são reais.
Eu não nasci na rua para me julgar como tal!
Eu sofro,
Eu amo,
Eu choro,
Vejo o que nunca quis ver Para que
Para se por mais fundo nesse isolamento.
Isto me sufoca,
Isto me aflige,
Parece que estou preso em um poço fundo e que nunca terá fim.
Tenho derrubado muitas lagrimas,
Não sei entender o porquê,
Quem sabe seja porque por dentro eu sofro,
Quem sabe eu ainda tenha esperança.
Não sei por onde andar,
Estou sozinho nesta penumbra,
Tentando acalmar esta agonia,
Que extremamente me aflige.
Meu sangue escorre denso,
Minha pele resseca,
Os meus olhos escurecem,
Indicando meu sofrimento.
Olhe intensamente,
Entenda o que quiser.
Só sei que quero me achar, me curar,
Só sei que quero viver.
Ande, procure o que quiser,
Nunca irá descobrir,
Não sou um objeto,
Muito menos um animal.
Eu sou um ser como qualquer outro,
Que luta em existir.
Olhe em meus olhos e diga.
“O que você pensa sobre isso ”
“Sobre suas atitudes e desejos que muitas vezes não passa de um período”
Eu não entendo,
Quero apenas isso,
Ficarei sentado ao leito de um rio escuro,
Esperando a vida ou a morte encontrar me.
Vou ficar sentado, lendo um bom livro,
Encontrando nas palavras algo que possa me consolar.
Vou ficar sentado,
Esperando uma resposta,
Onde irei perceber,
Se terei a vida
Ou a morte.