Quero sumir daqui.
Sair de mim, ser outra que não eu, partir para nunca mais voltar, fazer das estrelas minha morada.
Não há nada em mim que não esteja doendo neste momento.
Quisera eu, que a dor maior fosse no corpo, mas não; é minha alma quem dói, é o "existir" que me pesa nos ombros.
Mas insisto em viver, ainda que, nesta vida não sinta prazer algum.
Insisto em continuar caminhando, hora consciente, hora vagueando em meio ao nada que é esta existência.