Luz
Vem para iluminar minha vida
Movimentar com mais batidas
Meu coração há muito já parado
Vem e senta do meu lado
Chega todo amiguinho
Falando de mansinho
Pra me conquistar
Me segura pela perna
Meu corpo gela
E se incendeia com um convite para atuar
E entre sotaques e partituras
Nascem novas criaturas
Amigas
Será
Ao pôr da lua
Se estreitam
Na pedra se deitam
A observar o mar
E no teto do seu iglu
Fico vermelho, roxo, azul
Ao te ver se aproximar
Entrelaçamos então as pernas
Que pena!
De tudo não poder entrelaçar
Mas olha só que ironia,
Falta um i na poesia
Que nem preciso pronunciar
Te amo minha vida
Minha luz negra, bandida
Luz a me apagar