O nosso reencontro
O nosso reencontro, tão imprevisível para nós, tão previsível para o destino, fizera nos, cada um a seu modo, sorrir;
Éreis, amor, a mais linda uva num cacho já perfeito e eu, com fome, desejei tê la para sempre;
Não sinto nenhuma fome agora pois que estás no amago de minha alma.
Fica, nunca vás embora, dou te minhas primaveras para que tu, raríssima, possa meninar nelas e cirandar tuas meiguices.
Fica, almoça minha vida e, depois ou já, dorme nos meus sonhos nina como uma criança rainha, protegida por minha humildade e por meu amor.