Beatriz Marques

Eu queria saber até quando vamos ficar nesse reencontro que não aconteceu.
Até quando você vai jurar que vive bem sem mim e sem coragem de me olhar nos olhos Até quando eu vou prometer que não te amo mais até te ver com outro alguém Nossa vida não se resolve com essa indiferença que repousou desde que você partiu me deixando sem nexo ou conclusões.
Nossa história não se rompe enquanto eu continuar indo embora te deixando sozinho no mundo.
Não adiantou fazer nenhum beijo de placebo, nenhuma conversa nova de droga alternativa.

Cansei de esperar sentada a felicidade bater à minha porta.
Comecei a me perguntar e se ela nunca vier Se ela não souber onde moro Se ela chegar e eu tiver adormecido Melhor não confiar na sorte.
Fui em busca dela e descobri.
A felicidade estava do meu lado o tempo todo, estava dentro de mim.

Dor não é linha de poesia, dor não é ficção.
Para você que perdeu a esperança nos dias seguintes, nas palavras e promessas anteriores, no momento presente.
Aos que passaram alguns segundos lendo algo e procurando, num mergulho em si mesmo, se encontrar.
Aos que sentem frio, aos que sentem falta, aos que sentem nada Sempre vale a pena parar e respirar (suspiro) – Muito a pena!

Vem cá, vou te dizer.
Vai em frente, eu te dou calma, te dou tempo, te dou pressa.
Só continua andando sobre as estrelas acreditando que um dia você vai ser feliz.

Vai, confia em mim que eu gosto de dilacerar as almas alheias.
Em menos de duas doses enlouqueço sua mente sã em razão das minhas ironias desvairadas só para jogar fogo na sua vida e chorar com sua partida.

E quando derrepente a vida nos põe tudo de pernas para o ar secalhar era para que a vissemos de uma outra maneira.